segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Terra Celta!

Excelente!

Este foi meu final de semana. Mais precisamente, minha noite/madrugada de sábado pra domingo. O motivo? Fui ao show do Terra Celta!

O Vagner já tinha me falado deles, dos dois shows que tinha ido, e me mostrado umas fotos: Homens de saia tocando violino, bateria, guitarra... E me convidou pra ir ao show (este e outros) umas trinta vezes, mas por conta de reuniões, encontros, e outras coisas nunca pude ir. E neste fim de semana, depois de um jantar da firma em Londrina, aproveitei que estava por lá, e encontrei o Vagner. Daí fomos juntos pro Valentino, onde aconteceria o show.

Sabe quando você chega em um lugar novo, gente bonita pra todo lado, seguranças, novas regras sobre fumar (só lá na rua; nem no estacionamento não pode. Ta, eu não fumo, mas tinha gente lá que sim), e espera uma coisa, mas quando chega a hora exata, tudo acontece de uma maneira muito melhor? Pois foi isso que aconteceu! Quando me dei conta, um sujeito verde e espalhafatoso entrou em cena: o Grinch! Sim, o próprio! Mas com um detalhe: ele usava uma saia!

Opa! Explicando: essa saia que eles usam é a chamada kilt! A saia escocesa que os homens usam! Não é uma saia feminina! Entendeu agora essa parte?

Voltando ao show: ele começou se apresentando, falando um monte de abobrinhas, disse que estava lá já que o idiota do Papai Noel não vinha nunca na hora marcada, que era um vagabundo, e tal, e então ele chegou: parecia meio bêbado, mais pra lá do que pra cá, e veio lançando balas e pirulitos pro povão. Ai falou um pouquinho também, e o Grinch voltou ao microfone principal, e mais um pouco de conversa com o público, e então começou o show de verdade.

Nunca tinha ouvido uma música inteira deles. Só uns pedacinhos que o Vagner mostrava e ficava cantando de vez em quando. E começaram logo por ‘Malditos Duendes’. Música animada, com conteúdo muito bem elaborado e engraçado. Ah! Quase esqueci: o Papai Noel foi pra bateria, e um Pingüim japonês tocava flauta, bandolim e outras coisas.

Nunca tinha ido num show mais animado! Fizemos(eram) rodinhas pra dançar, pulamos, cantamos, gritamos, e o mais importante: nos divertimos! Muito. E realmente foi muito compensador minha ida até lá. Pena não ter tido oportunidade antes. Mas da próxima eu vou outra vez! Assim que souber a data, marco na agenda! (Que ainda preciso comprar...)

E quando acabou o show, eu o Vagner cumprimentamos o Grinch que estava menos verde que no começo, mas ainda estava lá! Nossas mãos ficaram um pouco esverdeadas pelo cumprimento, mas tudo bem. =)

Mas como ficamos sem condução pra voltar nem lugar pra dormir, por quê já era quase duas da manhã, o que faríamos até a hora em que os amarelinhos voltassem à ativa? Resposta: fomos ao Rock Ball! Após uma caminhada não muito longa (pra nós), chegamos ao local. Estava com todas as mesas ocupadas, mas conseguimos uma. Depois nos mudamos para outra e começamos a segunda parte da noite: o jogo de sinuca! Ou bilhar, fique a vontade pra escolher. O bom de jogar vídeo-game é que na vida a gente pode usar algumas coisas às vezes. Mesmo que tenha sido Side Pocket, que é um jogo de sinuca do Super Nintendo. Conseguíamos visualizar as linhas pontilhadas na mesa e acertar tacadas muito legais! Uma hora eu pensei em que horas seriam, e fiquei (um pouco) surpreso ao ver que eram 4:00 hs da manhã! Nunca imaginei que estaria a essa hora fazendo o que estava fazendo. Nos divertimos muito mesmo.

Ah sim. O local. O nome Rock Ball não é por acaso. Enquanto aproveitávamos as batatinhas fritas tomando refrigerante e suco de abacaxi, ouvíamos música ambiente. Mas não qualquer música: mas sim Rock! Ao chegar lá, estava sendo exibida na parede um show de uns irmãos do Papai Noel (dois caras de barba branca e comprida), que tocavam uma boa música e tinham uma guitarra peluda. Nunca tinha visto eles nem ouvido seu som. A cara deles me lembrou o Raul Seixas e imaginei que ele seria daquele tipo quando estivesse velho, com barba comprida branca, chapéu e óculos escuros. Quando acabou o show, pude ver um nome que imagino que seja o nome da banda: ZZ Top. Vou procurar alguma coisa deles depois. Em seguida o som passou por AC/DC, Led Zepplin, e outras grandes bandas.

Era mais de cinco e meia quando fomos embora. Rumamos em direção ao terminal para pegar a condução de volta pra casa, e saímos com um céu ainda estrelado, mas chegamos no início da alvorada. Só quando a gente se senta é que percebemos o quanto estamos cansados. E talvez este tenha sido meu erro, porque depois fiquei com muito sono e a barriga estava meio dolorida pelo vazio de uma fome crescente. Mesmo que tenhamos nos alimentado (nunca comi um cachorro quente enquanto andava rápido), gastamos muita energia, o que requeria um reabastecimento caprichado que realizei em casa. Não comi antes porque meu estomago não aceitaria. =/

E foi uma noite/início de dia memorável por que conheci algumas coisas: 1º: o lendário Blue Tree. Digo lendário porque sempre ouvi falar dele, minha amiga Ju do blog ‘Olá pra você’ trabalhou lá, e sempre quis conhecer. Agora conheço, e achei muito grande e bonito. 2º: conheci o Terra Celta, e sua música que me impulsiona a comprar um CD deles, pois merecem ser ouvidos no conforto do lar. 3º: não cheguei a conhecer porque já conhecia, mas reencontrei uma pessoa que não via há alguns não-sei-quantos-anos: Anna! Ela disse que estudou comigo no Walfredo, mas não me lembro dela. #MEMÓRIA-FAIL! Depois, aos poucos seu rosto se tornou mais familiar numa memória a muito passada. (Falando assim parece que temos 60 anos, né? ¬.¬) E não se trata apenas de se parecer mesmo com a família do Vagner. Ah é. Eles são primos. De segundo grau, mas são primos. Ela é muito legal. A encontramos na volta pra casa, esperando o mesmo ônibus que o nosso. Voltamos os três juntos e só saiu abobrinha nas conversas. Gostei muito de (re)conhecê-la. =)

Por hoje é só. Talvez amanhã ou depois teremos uma nova postagem. Mas virá antes do Natal.
Um abraço para todos!

Otextoficoumuitomaiordoqueimagineiqueficariamastudobem.
O Grinch e seu violino!

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