terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Christmas Rosary!

Acabei de chegar em casa e decidi escrever este texto agora (23:29 hs do dia 21) para expressar meu sentimento neste momento. Se deixar passar, não vai ser igual depois.

Em dezembro de 2007, foi rezado um Terço Especial de Natal com os grupos Jucris e Adofran da Paróquia São Francisco. Foi muito legal, muito bonito e nos ajudou a trabalhar a espiritualidade natalina além, claro, do que trabalhamos nas reuniões normais do sábado. O terço era rezado no CPJ, mas o segundo dia foi na casa do Mateus, do José e do Jeferson. Todos gostaram.

Ano passado, não acho que tenha sido feito outro Especial de Natal porque não ouvi nada sobre isso, e porque eu fazia curso de Web Design na época. E também porque não há data nos dias registrados em ata com o nome do pessoal na época em que se daria o Natal. Tem uma data de outubro de 2008, depois quatro registros com nomes de quem rezou e Mistério rezado, mas sem data, e a próxima data foi de abril de 2009.

Mas para este ano, propus à coordenadora fazer novamente o Terço Especial de Natal, e no dia 30/11/09 rezamos os Mistérios da Glória, em 07/12 os Mistérios da Dor, em 14/12 os Mistérios da Luz, e em 21/12 os Mistérios da Alegria.

Se der uma olhada na ordem dos quatro Mistérios, eles estão invertidos, mas tem um motivo: começando pelo ‘outro lado’, terminaríamos contemplando os Mistérios do Nascimento de Jesus, quatro dias antes do Natal, ao invés de contemplarmos os Mistérios da Páscoa perto do Natal. Não haveria problema, mas serviu pra trabalhar melhor.

No domingo antes do primeiro dia, anunciamos na missa que “haveria um Terço Especial de Natal dos Adolescentes e Jovens”. Infelizmente não foi muita gente, mas os que foram gostaram. Na semana seguinte, já tínhamos um pouco mais de pessoas. Isso também se deve ao fato de que após o Terço haveria ensaio para o teatro de Natal que apresentaríamos nos dias 19 e 20/12 (que foi legal, apesar de alguns ‘detalhes’ que aconteceram, mas não impediram o teatro de acontecer duas vezes!). Na terceira semana vieram mais ou menos as mesmas pessoas, e houve ensaio para o teatro também. Já na quarta semana, houve mais de 20 adolescentes e jovens rezando. Foi muito bonito, e quando encerramos, houve uma pequena confraternização. Demoramos mais de quarenta minutos para começar por ficarmos esperando algumas pessoas chegarem/voltarem, mas tudo bem.

Mas qual o diferencial destes Especiais pros outros dias? Entre alguns outros pontos, inicialmente, criei um livreto com imagens do Projeto São Gabriel, que estou criando no RPG Maker, e inaugurei ele no primeiro dia do Especial. Depois houve a ambientação da sala, com tecidos nas quatro cores litúrgicas (Vermelho, Roxo, Branco e Verde) com ligação com o Mistério rezado. No fim dos Mistérios, ouvíamos uma música para refletir: ‘Perfeito é quem te criou’ do Vida Reluz nos Mistérios da Glória; ‘Angustia Suprema’ do Rosa de Saron nos Mistérios da Dor; ‘Maria da Eucaristia’ do Anjos de Resgate pros Mistérios da Luz, e uma música que não achei o nome, mas veio num CD de Natal muito bonito que eu tenho, e a música falava sobre ‘o menino de Maria’ no dia dos Mistérios da Alegria. Havia também um quadro com a imagem do Mistério a ser contemplado no dia. Um detalhe importante também é que as flores que usamos no terço, que vai passando de mão em mão enquanto cada um reza a primeira parte da Ave-Maria, as flores eram naturais, e não artificiais. E como de costume (que estou introduzindo) líamos a passagem bíblica do dia. Com exceção do quarto dia, em que ouvimos a passagem do Nascimento de Jesus, ao invés da Visita de Maria a Isabel, que era a leitura do dia e também a do Domingo, que já ouvimos na Missa no fim de semana.

Um outro detalhe é que havia um ‘cofre’ onde cada um escrevia uma intenção e colocava lá dentro. Eu sou o único que possui a chave, mas garanto com toda a certeza, que nunca abri nenhuma intenção pra ler. Da mesma maneira que não gostaria que os outros lessem minhas intenções, não poderia ler a dos outros também, não é? Nas três primeiras semanas fizemos isso, e na quarta, no momento das intenções, queimamos os papéis. Assim, a fumaça que subisse não seria apenas fumaça, mas nossas intenções que subiriam até Deus. Amém.

Todos que estavam lá gostaram muito e alguns vieram me parabenizar. Abradeço, e digo que faço tudo isso por amor a Deus e porque gosto. Fiz com todo o carinho para vocês. Como é época de Natal, nada melhor do que estimular nossa espiritualidade com uma oração mais elaborada. Queria ter usado o Ofício Divino da Juventude também, mas ficariam muito longos os Terços. Fiz convites na Missa, por Orkut, por mensagem de celular, por telefone, e pessoalmente. Muitos gostariam de ter ido, mas não puderam. Rezamos por vocês também.

Bom, no final deu tudo certo, e só posso agradecer a Deus do fundo do meu coração por tudo ter dado certo MESMO. Muitos perguntaram quando haveria novamente Terço e as reuniões de grupo. Quando essas perguntas vem, é porque o trabalho está encaminhado bem (mas pode, DEVE e estamos trabalhando para melhorar) e as pessoas estão interessadas. E quando isso ocorre, é melhor mesmo estarmos trabalhando, nos esforçando e aprendendo coisas novas para passar para frente. Afinal, eles merecem.

Fico por aqui, e desejo a todos um Feliz e Santo Natal. Que as bênçãos do Papai do Céu e do Menino-Deus possam chegar até vocês, e que se acenda em seus corações as chamas do amor divino para que possam iluminar a todos ao seu redor.

Um forte abraço, e até o próximo ano, que será incrível!!

Ah! E feliz Ano Novo também! Que Deus abençoe os próximos 12 meses, e os próximos, e os outros, e os outros também... Feliz 2010 pra todo mundo!

Ambientação do CPJ nos quatro dias.

Ps.: Falta o Menino Jesus ali entre Maria e José, mas foi colocado no fim da oração dos Mistérios da Alegria num momento muito bonito, mas que acabei não fotografando. T-T

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Terra Celta!

Excelente!

Este foi meu final de semana. Mais precisamente, minha noite/madrugada de sábado pra domingo. O motivo? Fui ao show do Terra Celta!

O Vagner já tinha me falado deles, dos dois shows que tinha ido, e me mostrado umas fotos: Homens de saia tocando violino, bateria, guitarra... E me convidou pra ir ao show (este e outros) umas trinta vezes, mas por conta de reuniões, encontros, e outras coisas nunca pude ir. E neste fim de semana, depois de um jantar da firma em Londrina, aproveitei que estava por lá, e encontrei o Vagner. Daí fomos juntos pro Valentino, onde aconteceria o show.

Sabe quando você chega em um lugar novo, gente bonita pra todo lado, seguranças, novas regras sobre fumar (só lá na rua; nem no estacionamento não pode. Ta, eu não fumo, mas tinha gente lá que sim), e espera uma coisa, mas quando chega a hora exata, tudo acontece de uma maneira muito melhor? Pois foi isso que aconteceu! Quando me dei conta, um sujeito verde e espalhafatoso entrou em cena: o Grinch! Sim, o próprio! Mas com um detalhe: ele usava uma saia!

Opa! Explicando: essa saia que eles usam é a chamada kilt! A saia escocesa que os homens usam! Não é uma saia feminina! Entendeu agora essa parte?

Voltando ao show: ele começou se apresentando, falando um monte de abobrinhas, disse que estava lá já que o idiota do Papai Noel não vinha nunca na hora marcada, que era um vagabundo, e tal, e então ele chegou: parecia meio bêbado, mais pra lá do que pra cá, e veio lançando balas e pirulitos pro povão. Ai falou um pouquinho também, e o Grinch voltou ao microfone principal, e mais um pouco de conversa com o público, e então começou o show de verdade.

Nunca tinha ouvido uma música inteira deles. Só uns pedacinhos que o Vagner mostrava e ficava cantando de vez em quando. E começaram logo por ‘Malditos Duendes’. Música animada, com conteúdo muito bem elaborado e engraçado. Ah! Quase esqueci: o Papai Noel foi pra bateria, e um Pingüim japonês tocava flauta, bandolim e outras coisas.

Nunca tinha ido num show mais animado! Fizemos(eram) rodinhas pra dançar, pulamos, cantamos, gritamos, e o mais importante: nos divertimos! Muito. E realmente foi muito compensador minha ida até lá. Pena não ter tido oportunidade antes. Mas da próxima eu vou outra vez! Assim que souber a data, marco na agenda! (Que ainda preciso comprar...)

E quando acabou o show, eu o Vagner cumprimentamos o Grinch que estava menos verde que no começo, mas ainda estava lá! Nossas mãos ficaram um pouco esverdeadas pelo cumprimento, mas tudo bem. =)

Mas como ficamos sem condução pra voltar nem lugar pra dormir, por quê já era quase duas da manhã, o que faríamos até a hora em que os amarelinhos voltassem à ativa? Resposta: fomos ao Rock Ball! Após uma caminhada não muito longa (pra nós), chegamos ao local. Estava com todas as mesas ocupadas, mas conseguimos uma. Depois nos mudamos para outra e começamos a segunda parte da noite: o jogo de sinuca! Ou bilhar, fique a vontade pra escolher. O bom de jogar vídeo-game é que na vida a gente pode usar algumas coisas às vezes. Mesmo que tenha sido Side Pocket, que é um jogo de sinuca do Super Nintendo. Conseguíamos visualizar as linhas pontilhadas na mesa e acertar tacadas muito legais! Uma hora eu pensei em que horas seriam, e fiquei (um pouco) surpreso ao ver que eram 4:00 hs da manhã! Nunca imaginei que estaria a essa hora fazendo o que estava fazendo. Nos divertimos muito mesmo.

Ah sim. O local. O nome Rock Ball não é por acaso. Enquanto aproveitávamos as batatinhas fritas tomando refrigerante e suco de abacaxi, ouvíamos música ambiente. Mas não qualquer música: mas sim Rock! Ao chegar lá, estava sendo exibida na parede um show de uns irmãos do Papai Noel (dois caras de barba branca e comprida), que tocavam uma boa música e tinham uma guitarra peluda. Nunca tinha visto eles nem ouvido seu som. A cara deles me lembrou o Raul Seixas e imaginei que ele seria daquele tipo quando estivesse velho, com barba comprida branca, chapéu e óculos escuros. Quando acabou o show, pude ver um nome que imagino que seja o nome da banda: ZZ Top. Vou procurar alguma coisa deles depois. Em seguida o som passou por AC/DC, Led Zepplin, e outras grandes bandas.

Era mais de cinco e meia quando fomos embora. Rumamos em direção ao terminal para pegar a condução de volta pra casa, e saímos com um céu ainda estrelado, mas chegamos no início da alvorada. Só quando a gente se senta é que percebemos o quanto estamos cansados. E talvez este tenha sido meu erro, porque depois fiquei com muito sono e a barriga estava meio dolorida pelo vazio de uma fome crescente. Mesmo que tenhamos nos alimentado (nunca comi um cachorro quente enquanto andava rápido), gastamos muita energia, o que requeria um reabastecimento caprichado que realizei em casa. Não comi antes porque meu estomago não aceitaria. =/

E foi uma noite/início de dia memorável por que conheci algumas coisas: 1º: o lendário Blue Tree. Digo lendário porque sempre ouvi falar dele, minha amiga Ju do blog ‘Olá pra você’ trabalhou lá, e sempre quis conhecer. Agora conheço, e achei muito grande e bonito. 2º: conheci o Terra Celta, e sua música que me impulsiona a comprar um CD deles, pois merecem ser ouvidos no conforto do lar. 3º: não cheguei a conhecer porque já conhecia, mas reencontrei uma pessoa que não via há alguns não-sei-quantos-anos: Anna! Ela disse que estudou comigo no Walfredo, mas não me lembro dela. #MEMÓRIA-FAIL! Depois, aos poucos seu rosto se tornou mais familiar numa memória a muito passada. (Falando assim parece que temos 60 anos, né? ¬.¬) E não se trata apenas de se parecer mesmo com a família do Vagner. Ah é. Eles são primos. De segundo grau, mas são primos. Ela é muito legal. A encontramos na volta pra casa, esperando o mesmo ônibus que o nosso. Voltamos os três juntos e só saiu abobrinha nas conversas. Gostei muito de (re)conhecê-la. =)

Por hoje é só. Talvez amanhã ou depois teremos uma nova postagem. Mas virá antes do Natal.
Um abraço para todos!

Otextoficoumuitomaiordoqueimagineiqueficariamastudobem.
O Grinch e seu violino!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

High Apple!

Esse final de semana eu (junto com algumas pessoas) fiquei sabendo de uma coisa que me deixou muito contente e ao mesmo tempo fez meu coração falhar uma batida. Mas antes de ‘contar’ o que foi, permitam que conte uma pequena história:

Não sei que perfil do Orkut eu estava olhando um tempo atrás quando vi uma comunidade que me chamou a atenção. Cliquei nela e li sua descrição e sem pestanejar, respondi ‘sim’ quando questionado se desejava participar da comunidade.
Pense numa maçã. Uma grande, vermelha, saudável e suculenta maçã. Brilhando sob o brilho do Sol da alvorada, ao seu redor inúmeras folhas verdes polidas dançam ao sabor do vento. Algumas flores da árvore exalam seu perfume e atrairão abelhas que coletarão pólen para fabricar seu mel no decorrer do dia. Para a felicidade da maçã que é símbolo da sedução, ela está no mais alto galho, vendo tudo do alto, de cima, inalcançável e insuperável em sua majestosa e divina beleza.
E é justamente ESTE o ‘problema’ dela.
Por estar num alto galho, mesmo sendo tão bela, poucos se arriscam a subir toda a árvore apenas para apanhá-la. Normalmente, muitos se contentam em colher as que estiverem caídas, mas ainda em boas condições, ou nos galhos mais baixos. Com isso, quanto mais altas estiverem, mais ‘deixadas’ de lado elas ficarão. Mesmo sendo maiores e mais bonitas que as outras. Com isso elas acabam pensando: ‘O que há de errado comigo? Por que ninguém vem até mim? Sou uma maçã comum, como todas as outras, exceto pelo fato de que minha beleza é maior.’ Além de outros pensamentos ‘macianicos’.
Mas para alegria destas Altas Maçãs, por vezes surgem bravos, corajosos e audazes rapazes que em grande desejo de alcançar AQUELA maçã, se embrenham galhos à cima em busca daquela que mais lhe chamou atenção: tanto pela beleza quanto pelo desafio de conseguir conquistar tal objetivo e poder dizer orgulhosamente que ‘EU consegui! Alcancei a mais bela e Alta Maçã da árvore! Alegrem-se comigo, companheiros!’ Sim, é um orgulho masculino e que nos faz sermos mais apaixonados por aquilo que somos: homens másculos que mascam abelha pra chupar o mel, que bebem água de enxurrada sem canudinho, que matam um leão ou grifo por dia pra manter o lar a salvo, e que muitas vezes saem à caça por puro prazer ou esporte.

Bom, acredito que nesta altura do campeonato já tenham decifrado a real identidade das maçãs, correto? Bom, quem ainda não compreendeu, eu falo das MULHERES. Seres dóceis por natureza, por vezes explosivas em sua fúria e amor, por outras calmas e serenas em sua vida feliz. Mas sejam elas altas ou nem tanto, com mais ou menos curvas, com cabelos deste ou daquele jeito, todas elas são seres criados por Deus, extraídas de uma costela nossa. Todo mundo tem sua ‘costela’ andando por aí. Ou tampa da panela, metade da laranja, seu queijo da goiabada, ou seu Acerto Crítico na rolagem dos dados (termo RPGistico que acabei de elaborar, mas que acabou tornando-se mais uma tentativa #FAIL de piadinha. XD Não resisti, Vagner!). E todas podem nos conceder a maior benção do mundo: um filho. Ou filha, né? ^^

Voltando às maçãs, é isso que acontece com muitas garotas bonitas. Aliás: lindas. ‘Porque aquela garota tão linda, simpática e tudo de bom sempre está sozinha? Será que não tem namorado? O que há de errado com ela?’ Será que o ‘erro’ está nela mesmo? Ou em nós que relutamos em subir na árvore apenas pelo medo de na hora em que alcançarmos a ‘maçã’, ela venha nos derrubar com um sopro de seus lábios num sonoro ‘NÃO’? Por vezes elas ficam anos e anos esperando alguém aparecer, mas acabam ficando pra trás, e quando aparece alguém, acabam casando com a pessoa errada apenas pra não ficar sozinha o resto da vida e tem a má sorte de serem/se deixarem alcançar por homens que subiram na árvore, mas que não tem bravura, coragem nem audácia que valham a pena. Daí são infelizes, apanham dos ‘bravos e corajosos’, e não pedem divórcio por medo de ficarem pra sempre solteiras de novo pelo fato de que já foram casadas mas são separadas agora, e pelo fato de que o casamento é pra sempre...

Mas há aquelas que realmente são alcançadas por um único bravo, corajoso e audaz. Estes, quando sabem do valoroso tesouro que encontram, pra sempre serão felizes. Desde que os dois saibam se respeitar e se amem verdadeiramente. Lembrando que aquelas maçãs dos galhos mais baixos e que não vêem o brilho do Sol, exceto pelos espaços dos galhos e árvores sobre elas, também MERECEM ser felizes. Mesmo que os bravos, corajosos e audazes não precisem se esforçar tanto pra alcançar/conquistar sua ‘maçã’.

Mas mulheres são mulheres e maçãs são maçãs. Mulheres tem personalidade, sentimentos, e maçãs não. Mulheres bonitas podem ser demônios por dentro, e mulheres menos ‘abençoadas’ de beleza divina são verdadeiros anjos por dentro. Cabe aos homens ‘escolher’ bem sua ‘maçã’.

Voltando ao início do post, esta é a comunidade que falei:Mulheres do Topo da Árvore! E soube que a Maçã mais Alta que conheço foi alcançada. Se será apanhada e levada da ‘Macieira’, que é a casa dela, já não sei. Mas ela está namorando e torço para que esteja feliz. E que não esteja ‘simplesmente’ desesperada pra não ‘ficar pra titia’, e tenha agarrado o primeiro que olhou pra ela. (Conhecendo-a, não foi isso.) Bom, (modo Oni Malvadão on) se ela estiver infeliz daqui um tempo e se eu puder fazer algo a respeito, quem sabe tenhamos um ‘acidente’ passando na TV com um jovem ‘misteriosamente’ vítima de alguma coisa? (6) (modo Oni Malvadão off).
To brincando, hein! É só brincadeira. Não vou fazer nada contra ninguém. Não posso interferir nestas coisas. Mas de toda forma, que Deus te abençoe, ‘Maçã’. Sabe que desejo tudo de bom e melhor pra você. Mas que eu gostaria de ter conseguido alcançar você, ah, eu gostaria.

Tenho, é claro, minha maçã. Mas será que a maçã que almejo será minha maçã mesmo? Ou minha maçã é ainda desconhecida, ou talvez já conheça, mas não saiba ainda disso, ou já tenha sido minha? Vai saber...

Um beijo a todas as maçãs da árvore que é a vida, e que Deus conceda a todas vocês bravos, corajosos e audazes ‘escaladores-de-macieira’ que as façam muito felizes. E se não for esse o caso... (modo Oni Malvadão on) ME CHAMEM!

Maçãs não são mais as mesmas pra mim!

Run Away!

“Nossa, Marcelo, você ta sumido.”
“Pois é, ta tudo muito corrido.”

Este curto diálogo tem se repetido muitas vezes nos últimos tempos, mas eu pergunto: por que? É sobre isso que vamos refletir hoje.

Está fazendo um mês da última postagem e o Paladanjos está sem atualização. O quarto capítulo está escrito, mas falta revisar e escrever o Bastidor. Idéias pro Tenshi Arena vem o tempo todo, mas... passa o tempo e acabo esquecendo ou perdendo a inspiração do assunto.

Vamos rever meu dia-a-dia: de segunda a sexta trabalho de manhã e a tarde, em períodos de 4 horas cada, com intervalo de 2 horas para o almoço, que uso de modo variado para várias coisas: descansar, escrever textos pro blog, capítulos de Paladanjos, cartas para Padres, e-mails para amigos/as, idas à Avenida para comprar alguma coisa (geralmente mangá novo quando chega), ajudar minha mãe a cilindrar pão, ou faço outra coisa qualquer. No sábado, trabalho de manhã apenas 3 horas, e normalmente vou direto pra Avenida quando não fui durante a semana, e depois do almoço geralmente faço a barba, lavo a biz, e aproveito à tarde pra conversar/ajudar/interagir com meu pai e minha mãe, e com meu irmão quando está em casa. De noite é hora do grupo de jovens, e depois disso normalmente volto pra casa e fim do dia. Domingo de manhã... não sei o que faço. O.o Esqueci agora... *tentando lembrar* Caramba, detesto quando isso acontece. ‘Lembrei’. O Domingo é variado. Tem dias em que vou no grupo de jovens de outra paróquia. No outro vou na missa aqui perto da minha casa ou na Avenida. Em outro durmo até mais tarde. Na tarde do domingo normalmente passo em casa mesmo, as vezes lendo, ou mexendo no computador. De vez em quando saio com o pessoal de casa, ou até mesmo sozinho. À noite vou à missa. Isso é Sagrado.

Basicamente minha semana é assim. Ah! Durante a semana, de noite, cada dia tem uma atividade diferente: segunda é terço com o grupo; terça é vago, mas saio com o Vagner pra conversar de vez em quando; quarta é vago também; quinta tenho aula de violão; e sexta é vago também. E nessas horas vagas faço de tudo e ao mesmo tempo não faço nada, se é que me entendem. =) E tem a Escola da PJ uma vez por mês que também é uma atividade que invisto um sábado e domingo.

Nos últimos tempos tem acontecido uma coisa que tem me deixado chateado e uma pessoa mais ainda (em níveis astronômicos): sempre tem J.E.F.A.C./reunião/eleição/assembléia/dente-extraído/cansaço/preguiça ou outra coisa que me impede de ir ao Valentino, Apucarana ou outro lugar com o Vagner. Perdi terrivelmente uma grande oportunidade de diversão no último sábado por conta da escola da PJ e de uma reunião com o Padre. Se não fosse por esses dois motivos, eu teria um texto diferente pra colocar aqui. Mas como a responsabilidade que assumi não poderia ser deixada de lado tão ‘facilmente’...

Falando nisso (em PJ), esses dias recebi um e-mail que me deixou bastante chateado porque a pessoa me disse que deixo a PJ em 3º plano. Desculpe, mas não tenho tanto tempo ‘vago’ pra correr atrás destas coisas. Sei que não tenho desempenhado nem 2% do que disse que faria quando assumi o cargo de coordenador de decanato, mas pelo menos não estamos sem um nome no cargo. Não fiz nada, mas assumi quando ninguém queria. Meus planos eram de fazer algumas coisas, mas acabaram ficando em ‘3º plano’ pelo fato de que ninguém aparecia pra me ajudar, nem ligavam pra perguntar se estava tudo bem e se precisa de ajuda. Exceto quando me encontravam. Aí sim havia a cobrança. Tudo bem. Isso passa. Aquilo que é prioridade é prioridade mesmo: Deus, trabalho, saúde, família. Isso não muda. Mas quem me conhece de verdade sabe que a PJ não fica em 3º lugar. Fica mais em 1.5, que não é em primeiro, mas também não é segundo lugar, e decididamente não é em terceiro.

Bom, analisando tudo isso, penso na seguinte frase que muitos conhecem: ‘você faz seu próprio tempo’. Verdade. E confesso que tenho que me aprimorar nesta questão. Tenho muito tempo vago e não estou sabendo administrar. Se continuar assim, cada vez mais vou repetir o diálogo do começo da postagem. E olha que nem faculdade estou fazendo! Quando conseguir escolher o curso pra fazer (e tiver um salário que cubra as despesas que tenho, mais as de faculdade e me permita poupar também, claro) vou aprender o significado de ‘tá tudo corrido’. Principalmente quando chegar a hora do terrível TCC. *brrrrr*

Como promessa de fim de ano, pretendo organizar melhor essa parada. Assim, mesmo quando chegar a hora em que eu alcançar dois objetivos que tenho, poderei, sem me preocupar (muito), aceitar os convites do Inu pra ver Terra Celta, show dos Anos 80, noitadas com Pobremas, e outras coisas, antes que meu amigo deixe de ligar pra me convidar, depois de me dar um murro na boca do estomago. (Sim, eu sei que você É capaz disso!)

Sem contar que estou sobre grande pressão no trabalho por conta de muitas coisas pra fazer e pouco tempo pra executar. Mesmo dividindo tarefas.



Nada como a pressão do último minuto.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Death!

Dois de Novembro. Dia de Finados. O Dia dos Mortos. Dia de lembrar daqueles que faleceram, que deixaram este mundo, e hoje dormem o sono eterno, a qual estamos todos destinados.

Aliás. Eterno? Nem tanto. É como dizem sobre coisas boas: ‘que seja eterno enquanto dure’. Esse sono só terá a duração de certo tempo, até que o Apocalipse comece. Até que chegue a hora em que os túmulos se abrirão, e todos os que faleceram se levantarão para o Julgamento Final, no qual todos, sem exceção, seremos julgados e receberemos, de acordo com nosso comportamento, a benção de viver contemplando Deus no Céu numa festa que não tem fim, ou então iremos pra danação eterna onde sofreremos terrores indescritíveis. Aí sim, na festa ou no caldeirão, veremos algo eterno. Pessoalmente, torço e TRABALHO para que eu participe dessa festa no céu!

Alguns podem ir para o purgatório, que é uma espécie de sala, ou setor do céu, pra onde vão as pessoas que não foram tão ruins pra irem pro Inferno, nem tão boas para ir para o Céu direto. Ali elas ficarão durante um tempo até que os erros tenham sido reparados e perdoados, e então juntar-se-ão à festa.

Chicó em “Auto da Compadecida”, de Ariano Suassuna, fala sobre a morte: “Cumpriu sua sentença e encontrou-se com o único mal irremediável, aquilo que é a marca de nosso estranho destino sobre a terra, aquele fato sem explicação que iguala tudo que é vivo num só rebanho de condenados, porque tudo que é vivo morre!”. As palavras são do Padre João, mas ele as repete no momento em que a cachorrinha da mulher do padeiro morre. A história toda é muito bonita, diga-se de passagem, e fala sobre a vida, a morte, e o julgamento. A versão televisiva teve muito mais coisas que a versão original, mas tudo bem.

Tem muita gente que não gosta dele, mas tem a música “Canto para a minha morte” de Raul Seixas e Paulo Coelho, que diz o seguinte: “Eu sei que determinada rua que eu já passei não tornara ouvir o som dos meus passos, tem uma revista que eu guardo a muitos anos e que eu nunca mais eu vou abrir. Cada vez que eu me despeço de uma pessoa, pode ser que essa pessoa esteja me vendo pela ultima vez. A morte, surda, caminha ao meu lado, e eu não sei em que esquina ela vai me beijar.” E outras reflexões, que um dia talvez mereçam exclusividade num post, pois a música é bem interessante e há muito que pode ser explorado dela.

Sempre quando chega o Dia de Finados e eu e meu pai vamos ao cemitério, repetimos a mesma reflexão: “quantos destes que hoje vem visitar, ano que vem estarão sendo visitados? Quem saberia dizer que este ou aquele, ano que vem não estará mais entre nós?”. E realmente, bastante gente morre todo ano. (Claro!) E quem diria a seis meses atrás que Michael Jackson estaria morto hoje? (Aliás, este é outro assunto que vou abordar aqui no blog em breve, mesmo que esteja um pouquinho atrasado.)

Ninguém sabe o dia da morte, mas nem por isso devemos achar que ela vai demorar muito mesmo, então deixarmos pra lá. Temos que viver como se cada dia, cada oportunidade fosse a ultima na vida. E de fato pode ser que um dia a gente acerte. Mas também não podemos viver dia após dia com o pensamento de morte martelando na nossa cabeça. Temos que saber dosar isso também. Mas torço para que quando chegar a hora, a morte venha me buscar com sua mais bela roupa, como diz o Raul nessa música que falei.

Tem muita gente que tem medo da morte, mas acho que não se deve temê-la. Todos vão passar por isso. Se o problema é o jeito de morrer, eu também tenho. Prefiro morrer dormindo, sem dor, do que morrer agonizando em destroços de carro, afogado, ou outra forma. Mas gostaria de morrer depois de me despedir da família. Dizer algumas últimas palavras antes do fim. Mas espero que esse dia demore bastante. Quero ter uma vida longa, próspera, feliz, e viver alegremente ao lado da família e amigos que tenho hoje, e no futuro com os amigos que acrescentarei aos que já tenho, e à família que pretendo formar um dia.

E por falar em amigos, teve um cara que movido pela curiosidade de como seria se ele morresse, quais os amigos e amigas que chorariam em seu velório, ele teve a idéia geniosa de fingir a morte e ser velado. Resultado: apenas a mãe dele foi no velório. E pra todos os efeitos, ele havia morrido e todo mundo tinha ficado sabendo. Só que ele viu que dos amigos que ele tinha, nenhum faria a última homenagem. Só sei da historia até aqui. Como os amigos dele reagiram ao saber da armada eu não sei. Se depois disso ele trocou voluntariamente os amigos por gente que saberia chorar no seu velório, ou se trocou por ter sido abandonado pelos conhecidos, eu não sei. Sei que eu não tenho muita curiosidade em saber disso. Talvez ficasse decepcionado, talvez surpreso. Sei lá. Prefiro não saber.

Uma coisa curiosa é o seguinte: quando alguém morre, muita gente pensa e diz que “seria bom que a pessoa se levantasse, que voltasse à vida, pois era uma pessoa tão boa, tão querida por todos”, e ficam só no pensamento. Só que se isso acontece, de a pessoa não ter morrido e realmente se levantar no caixão jogando ao chão as flores que a cobriam junto com a telinha que a cobre (como de fato de vez em quando acontece), não fica um no lugar: todos saem correndo como se o ex-defunto fosse a pessoa mais ruim do mundo e todos devessem temê-la agora mais do que antes. Outra coisa é que quando a esposa, mãe ou o que for do falecido, fica chorando na hora do enterro: “Não me abandone, querido! Não me deixe sozinha! Me leva com você!” e variantes, e no desespero a fulana escorrega e cai na cova, grita a plenos pulmões: “ME TIRA DAQUI! ME TIRA DAQUI! SOCORRO! ALGUÉM ME TIRA DAQUI”. Humanos... quem os entende?

Bom, estamos vivos, devemos agradecer a vida que temos e deixar que quando a hora da morte chegar, ela chegará. E que sejamos todos abençoados com uma morte tranqüila, sem sofrimento pra nós nem nossos familiares.

Que Deus nos abençoe.

Ele também passou pela experiência da morte!

Myself!

Post reflexivo.

Se eu tivesse escrito esse texto na noite de quarta-feira (28/10), quando aconteceram algumas coisas durante o dia, o texto teria saído de um jeito. Mas escrevo na noite de quinta (29/10), e saiu melhor. Depois levei cinco dias lendo e relendo pra que ficasse realmente bom antes de postar. (Espero que tenha alcançado o objetivo.)

Ouvi algumas coisas semanas atrás, e entre elas, uma que me fez pensar sobre o seguinte: cada pessoa é a única responsável pelos seus próprios atos. Cada um é o único que realmente pode tomar decisões e executá-las. Outros podem decidir por mim, me manipular e ainda assim, executar ou não, só depende de mim. Depende unicamente da pessoa. Se me influenciam a ser de determinada maneira, por exemplo, eu posso até mesmo aceitar o que quer se seja, fazer votos, promessas, mudar meu estilo de roupa, cabelo, vocabulário, e ainda assim, eu só vou ser/fazer/falar/pensar se DE FATO eu quiser. Posso ser de um jeito por fora, com as pessoas ao meu redor, mas por dentro ser diferente. Basta demonstrar esta ou aquela face/personalidade ao público.

De vez em quando, ao ver uma foto onde tem várias pessoas e eu estou no meio do povo, já me peguei pensando: ‘quem é esse? Acho que já vi em algum lugar! Ei! essa pessoa aqui sou eu!’. Já aconteceu com você? Já me deparei com o espelho e quase cumprimentei a pessoa refletida: ‘Olá! Há quanto tempo! Como tem passado?’. As pessoas falam de mim, do jeito que estou, dos meus olhos azuis, do meu cabelo, da minha postura, do jeito que eu ando, da minha voz, e outras coisas, e tudo o que posso responder sobre isso, é apenas aquilo que está na minha memória. ‘Como eu estava mesmo quando olhei no espelho? Há! Lembrei! Estava assim...’ Eu vejo as pessoas e imagino se também passa pela cabeça delas o mesmo pensamento. Quanto a voz, claro que a ouço normalmente, mas como soa pros outros? Como é minha voz pelo telefone? Antigamente, eu tinha um radio gravador em casa, e quase arrebentava a fita K7 gravando e regravando conversas, brincadeiras, músicas no rádio e o que desse na telha pra gravar. E minha voz soava diferente.

Com relação ao corpo, já ouvi falar que ele nada mais é do que uma casca que abriga nossa alma/espírito/coração, e que quando morremos, essa casca vazia fica pra trás e nossa alma vai embora. Pensei varias vezes como eu seria se tivesse outro corpo. Se eu fosse diferente do que sou. Seria diferente, ora! Com outro rosto, com outro corpo, com outro peso, com outra voz, com outro cabelo e cor dos olhos. Não necessariamente o corpo perfeito*, mas um diferente. Mas como Cristão Católico, acredito que no dia da Ressurreição, esse corpo aqui vai ser se levantar do túmulo, (com a carne recomposta, claro), e minha alma vai retomar o controle do corpo, e ‘Vida Eterna, aqui vou eu!’.

* Vale falar um pouco sobre o corpo perfeito: normalmente, o que podemos definir como ‘corpo perfeito’? (No caso, o corpo masculino) Músculos bem definidos e torneados? Barriga de tanquinho? Falo mastodontico? Cabelos lisos e sedosos? Rosto sem a barba? Olhos claros? Voz potente? Pele sem manchas, bronzeada? O que mais você colocaria aqui nessa lista? Ou tiraria... Pra muita gente, esse seria o corpo (masculino) perfeito. Mas pra muitos, o corpo perfeito é um corpo que seja capaz de andar perfeitamente sem se apoiar em bengalas, ou cadeiras de rodas nem ser carregado pra cima e pra baixo por outro alguém; um corpo capaz de ouvir e falar claramente, capaz de enxergar sem óculos, sentir cheiros e sabores, e que seja capaz de pensar, raciocinar e tomar decisões. Muita gente daria tudo o que tem pra ter um corpo assim. Seja por problemas de má formação, ou por problemas adquiridos por um acidente de carro/moto, ou por bala perdida alojada na coluna, por espancamento, ou outro motivo. O Christopher “Super-Homem” Reeve (ta certo?) caiu do cavalo (literalmente) e perdeu quase todo o movimento do corpo. O que ele podia fazer sozinho depois do acidente sem ninguém ajudar? Ir ao banheiro, se ajeitar na cama, coçar o pescoço, se espreguiçar, fazer a barba, e outras coisas tornaram-se completamente impossíveis para um homem que chegou até a voar (foi no filme, numa montagem, mas voou). Que se dane o corpo torneado, e outras coisas supérfluas! Andar perfeitamente pra onde quiser, dançar, correr e pular e outras coisas assim é que fazem o corpo perfeito! O cabelo é ruim? A barriga cresce como massa de pão? As entradas indesejadas no cabelo crescem a cada dia? Dane-se! Pode andar, falar, ouvir, conhecer novas pessoas e lugares sem depender de ser carregado ou empurrado? Agradeça! Louve a Deus por isso!

Voltando a reflexão anterior, eu já pensei: essa pessoa que eu vejo no espelho é diferente da pessoa que existe dentro de mim. Imagino que minha alma, meu espírito sejam sem um formato exato. Não exatamente uma massa espiritual (?) disforme, mas ilimitada. Posso, mesmo sem nunca ter ido na praia, imaginar como seria se eu estivesse lá, lembrando das vezes que pisei na areia, e das vezes em que ajudando minha mãe lavar a calçada, a água vinha nos meus pés. Posso imaginar um rio que tenha visto, em proporções maiores, e tenho o oceano na minha frente. Posso ler um livro, e com comparações simples e corriqueiras, ter sensações que nunca tive e mesmo assim ficar satisfeito. Mas se eu puder experimentar essas coisas, vai ser diferente e depois as sensações adquiridas ficarão armazenadas na memória. Tem certas coisas que mesmo que eu não tenha feito ainda, eu chego a senti-las como se fosse uma memória de algo real. Mas é apenas algo que pode estar no sangue, no espírito, ou no poder da I-MA-GI-NA-ÇÃO, como diria o Bob Esponja.

Falando sobre o um pouco sobre personalidade, se eu pudesse dividi-la pelas características que possuo, colocaria algumas de castigo, amarradas num poste alto de ponta cabeça depois de 100 chicotadas, outras partes eu colocaria numa cama confortável pra descansar, outras eu mandaria fazer sessões seqüenciais de musculação, e outras partes eu colocaria pra conversar e dar conselhos pra outras partes mais ‘preguiçosas e covardes’. Mas não é possível fazer isso. Todas as partes da minha personalidade devem andar juntas no mesmo corpo. As características que merecem castigo às vezes vencem aquelas que merecem descansar ou se exercitar. Algumas vezes é o contrario, graças a Deus! Por isso devo aprender a equilibrar minhas vontades, e a falta dela; e meus esforços e desânimos, e tudo mais. O equilíbrio e auto-controle são necessários. Aliás, fundamentais.

O que nós somos hoje é exatamente o que gostaríamos ou sonhávamos ser quando alcançássemos a idade que temos hoje? Lembro que naquelas brincadeiras de escola, algumas vezes deu que eu me casaria com 23 anos. Bom, o aniversário dessa data já passou e agora falta me casar (e a noiva, CLARO!). Profecia escolar barata que falhou. Bom, ainda não subi um número nessa conta, então não sei o que pode acontecer até o próximo 13 de Junho. Daí vou fazer 24, e depois 25, 26, 27... Sei que hoje não sou exatamente o que gostaria de ser quando minha idade podia ser contada nos dedos das mãos, mas eu tinha um sonho: ser paleontólogo. *.* Mexer com fósseis de dinossauros e outras criaturas pré-históricas. Mas cresci e sou arte-finalista hoje. Nada a ver. Mas tudo bem: pelo menos tenho um emprego. E um corpo perfeito que me permite ir e vir ao trabalho tranquilamente. Pensar, raciocinar, ser criativo, falar, ouvir, ver, e outras maravilhas do corpo que Deus me deu. E gosto de ter a aparência que tenho. Posso não ter muitos dos itens da lista que montei lá em cima, mas pra mim ta ótimo! Claro que cuidado, um ajuste ou outro é bem-vindo e estou correndo atrás de umas coisas pra ajeitar o que está torto, mas no total, ta perfeito. E só pra completar, não faria nenhuma cirurgia plástica em lugar nenhum.

Fico por aqui já que meu corpo precisa de descanso, pois o feriado foi muito quente, e preciso descansar. Amanhã é dia de trabalhar! Graças a Deus!
Até a próxima!


Somos diferentes, mas a casa é a mesma!

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Kids

Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles, e disse: “Eu lhes garanto: se vocês não se converterem e não se tornarem como crianças, vocês nunca entrarão no Reino do Céu. Quem se abaixa e se torna como essa criança, esse é o maior no Reino do Céu. E quem recebe em meu nome uma criança como esta, é a mim que recebe. Quem escandalizar um desses pequeninos que acreditam em mim, melhor seria para ele pendurar uma pedra de moinho no pescoço, e ser jogado no fundo do mar.” ¬Mateus 18, 2-6

Coloco esta passagem Bíblica no início desta postagem para refletirmos alguns eventos da última semana:

1º: Um segundo de distração da mãe e o carrinho com o bebê dispara em direção dos trilhos do metrô. O carrinho cai e no segundo seguinte, o trem vem e colhe-o. Ele é arrastado por 30 metros sendo destruindo completamente. Mesmo tentando, a mãe não conseguiu alcançar o carrinho e assistiu sem poder fazer nada junto com outras pessoas. A criança, bem... teve apenas um galo na cabeça, e sim, ela ficou debaixo do trem. Se ela fosse um pouco maior não teria cabido entre os trilhos e os vagões; se a maquina não estivesse parando, a criança teria sido arrastada pelo vento do trem. Quem pode dizer que a mão de Deus não esteve com ela?

2º: Uma criança sobe no balão feito em casa pelo pai e aproveitando que eles não estão, sai voando pelos Estados Unidos. Paralisou e comoveu o país inteiro, pois era um balão precário feito pelo pai que se intitula como ‘cientista-amador’. Se o balão feito de papel alumínio e cheio com gás não resistisse e caísse, provavelmente a criança ficaria seriamente ferida. Por isso era acompanhada de perto pelas equipes de resgate, e quando finalmente o balão cai... PEGADINHA DO MALANDRO! HÁ! O balão estava vazio! Os pais haviam dito que o filho estava dentro do balão, mas de repente ele aparece em casa. Como? Simples: ele se escondeu dentro do forro da oficina com medo do pai quando soubesse que o balão tinha ido embora. E quando a família fica famosa e dá uma entrevista ao vivo para todo o país, uma das crianças diz em sua plena inocência: ‘vocês disseram que estávamos fazendo o show’. O balão percorreu quase o país inteiro e todo mundo ficou naquela expectativa de ver a criança viva. Mas era só pra chamar a atenção, como a família sempre gostou. O que fazer com os pais? Bater é pouco e mandar matar é muito. Comofaz? Graças a Deus a criança não estava mesmo no balão colado com fita adesiva, e que não subiria com o peso do garoto americano.

3º: Um menino de 11 anos viaja cerca de 600 km escondido num ônibus que foi até a cidade de Aparecida do Norte em São Paulo. Ele se enfiou pelo espaço que conseguiu encontrar perto da roda do veículo e encontrando um espaço perto do tanque de combustível, partiu para a viagem. Disse à mãe que iria se despedir de amigos na rodoviária, mas saiu de viagem. A mãe ficou aflita quando ele não voltou pra casa e rezou à Nossa Senhora Aparecida pedindo que guardasse o filho sob seu Manto Sagrado e de fato ela guardou. E guardou tão bem guardado que o menino apareceu lá sob o manto dela. Questionado pelo repórter sobre o motivo de uma viagem daquele tipo, correndo tanto risco, ele responde com certeza: “vim pagar uma promessa pra Nossa Senhora, pedindo que MEU PAI E MINHA MÃE PAREM DE BRIGAR”. (Momento de silêncio) Cara... O que dizer sobre isso? Olha o tamanho da fé do moleque. Será que ele tem fé? Será que alguém se arrisca a dizer que o que ele fez foi errado? Foi arriscado, sim, mas ele saiu de casa com uma idéia na cabeça e movido pelo Amor que tem pelos pais e pela Graça de ter uma família (e que ele não quer ver desestruturada), ele foi até o 2º maior Santuário Católico do Mundo (ficando atrás apenas da Basílica de São Pedro no Vaticano) pedir uma graça que muitos jovens não dedicam sequer uma Ave-Maria ou outra ação nessa intenção quando ela ocorre. Será que teríamos a coragem de se arriscar como ele por esta causa?

4º: Um menino de 12 anos sai em viagem com os pais em uma caravana, e na volta fica para trás sem que ninguém perceba. Os pais, pensando que o menino estivesse entre eles, quando perceberam sua falta, voltaram para trás. Encontraram ele três dias depois no templo entre os chefes religiosos conversando sobre religião. Questionado pelos pais, ele diz: “não sabem que devo estar na casa do meu Pai?”. Mesmo sendo uma criança, recém entrado na adolescência, sabe qual é sua vocação. E nós? Sabemos ouvir a voz de Deus falando ao nosso coração mesmo quando parece que é loucura? Mesmo quando parece que não é a hora?

Sabemos que esta quarta história é a de Jesus, mas serve para ilustrar que ele também foi uma criança que tinha sua fé e buscava formação para a missão que sabia em seu coraçãozinho que ele teria de cumprir.

As crianças são objeto do amor de Jesus, e várias vezes nos Evangelhos ele as abraça e abençoa. Em sua época elas não tinham valor algum. Apenas quando crescessem teriam valor. Até lá eram ignoradas e desprezadas. Os próprios discípulos as afastavam quando o povo tentava aproxima-las para que Jesus as abençoasse, e eles levaram uma bronca por causa disso. Imagino que alguma travessa deva ter mostrado a língua para eles quando Jesus dava uma dura nos discípulos.

E como tratamos as crianças ao nosso redor? As que passam na rua, as que MORAM na rua, nossos irmãos, vizinhos, primos e sobrinhos. Ta certo que de vez em quando eles merecem umas palmadas, mas devem se corrigidas da maneira correta para que não tenhamos problemas depois. Temos agido como crianças na humildade e na pureza de coração ou temos agido como crianças em ações imaturas? Temos chorado e ficado bicudos quando Deus não nos da o que queremos, ou temos sabido aceitar sua vontade como uma criança obediente?

Fica aqui a reflexão.


Feliz dia das Crianças!

Rain!

Cara, tem coisas que acontecem ao nosso redor que se alguém contasse não acreditaríamos. Se eu não tivesse acordado às 2:00 hs da manhã semana passada e não tivesse visto a chuva pela janela da cozinha, não acreditaria. Chuva, ventos e trovões acordaram muita gente. O vento era muito forte e eu cheguei a pensar que minha casa poderia ser arrastada do lugar. Graças a Deus a minha casa é bem forte e ficou no lugar, mas eu vi no jornal que algumas casas foram DESLOCADAS por causa da chuva e do vento em outras cidades pelo Paraná. Claaaro que o fato de elas serem construídas em cima de pilares com cerca de um metro de altura ajudou a diminuir a estabilidade da construção na hora de enfrentar o vento, então foram ao chão. Imagino o barulho que fez na hora do acontecimento, e penso também na força do vento, já que certamente esta não foi a primeira chuva que as casas receberam sobre seus telhados.
Graças a Deus nossa cidade é protegida pela benção do Padre Bernardo Merkel. Muita gente não conhece esta história, mas este Padre, que trabalhou durante muitos anos na Matriz, um dia abençoou a Cidade dos Passarinhos dizendo que as chuvas nunca trariam muita destruição. Fato. Enquanto muitas cidades ao redor tem muitos prejuízos e casas, postos e escolas destruídas, parece que por aqui sempre passa cerca de 50% menos da fúria das tempestades. E foram varias vezes que isso aconteceu. E há muito tempo essa benção foi feita, e ainda hoje ela é valida. E não vejo quando ela deixará de existir. Talvez quando esquecermos dela, mas se depender de mim e de outras pessoas, não será tão cedo.

Mas agora, voltando uns dias atrás, nos dias 10 e 11 de Outubro, tivemos a 24ª Romaria da Terra do Paraná em Marilândia do Sul. O evento seria originalmente no dia 16 de Agosto, mas por conta da Gripe Suína, foi adiada para o dia 11 de Outubro. O evento começou na verdade para algumas pessoas já na sexta-feira, e para outros (eu incluído), no sábado e foi muito bom. Foi a primeira vez que participei e não me esquecerei dela. Entre algumas coisas que aconteceram (e que foi tudo de bom, mas não colocarei aqui), vou sempre lembrar e aconselhar a levar um protetor solar para não voltar com a pele queimada demais, pois eu esqueci o meu e me arrependi. Também vou me lembrar de tirar da van toda a minha bagagem pra não desesperar quando chegar a hora de dormir e ver que meu cobertor e travesseiro foram parar junto com a van numa chácara. Mas apesar desse detalhe, dormi muito bem, graças a Deus. ;) E quando eu deixar minha blusa dentro da van, vou pegar ela de volta também pra não passar frio quando acordar as 3:30 hs da manhã pra recepcionar na beira da estrada os ônibus dos romeiros quando chegarem. Se eu não tivesse levado a bandeira da PJ comigo estaria perdido. Mas foi divertido, conheci gente nova, conheci (bem) melhor outras pessoas e vi muito pão e pessoas de lugares diferentes, mas com o mesmo ideal.
Uma das funções que executei e que gostei muito foi a recepção dos ônibus na hora em que estes chegavam na entrada da Romaria e despejavam os passageiros. Quando estes colocavam os pés no chão, eu e mais alguns os recebíamos com um sorriso e dizíamos ‘bom dia, seja bem-vindo(a)’. Digo que não há (quase) nada mais gratificante que ver nos rostos das pessoas um sorriso em rostos que segundos atrás pareciam tão fechados, e em outros que mesmo sérios transmitiam um sorriso. Confesso aqui que algumas vezes um nozinho vinha na garganta com vontade de chorar de alegria por causa da acolhida que eu mesmo fazia. Desejar bom-dia para pessoas que eu nunca vi (nem veria de novo) na vida e receber um sorriso de volta é muito bom. Louvado seja Deus por cada pessoa que esteve lá.

Eu e o Vagner estamos nos tornando bons freqüentadores de Apucarana. Mais uma vez fomos até lá pra conversar e mais uma vez nossa conversa foi realmente boa. Ele me contou uma história e pediu que em troca eu lhe contasse uma também. “Como lordes ingleses na hora do chá” repetia ele. Os dois tínhamos de fato contos a oferecer e desejávamos ouvir um ao outro. É isso que tem fortalecido nossa amizade. Ah! E dessa vez, senhor Ayame, eu CORRI atrás de você, não é? Se não fosse aquelas fontes, teria ultrapassado o senhor. Hehehe.

Vou falar agora sobre o terço que sempre minha mãe organiza no dia 12 de Outubro na rua de casa. A chuva foi forte de manhã e ninguém acreditava que poderíamos rezar o terço como de costume, mas rezaríamos em minha casa caso a chuva não parasse. E então, aconteceu o milagre. A chuva forte que caiu durante a manhã parecia de propósito a fim de chover logo o que deveria chover durante todo o dia. Quando devia ser por volta de 10:30 da manhã a chuva tinha parado e o céu se abrira. Era pra ser rezado numa casa, mas uma outra mulher ofereceu a casa com a garagem grande pra abrigar todo mundo e na hora do terço, o sol já tinha dado uma boa olhada no povo que se reunia para rezar em louvor da Mãe de Deus. Foi muito bonito. E a distribuição dos doces e dos pedaços do bolo também. Tinha gente de várias regiões da cidade e também gente de fora, inclusive de Santa Catarina! Pois é! Certamente estavam na casa de parentes e foram acompanhar o terço. Que Deus abençoe a cada um(a) que esteve conosco e que contribuíram para que tudo acontecesse.

Fui no show do Rosa de Saron também e foi bem legal. E lá, levei um susto e fiquei muito feliz: encontrei (na verdade fui encontrado) uma menina da época de Escola do Trabalho. “Não lembra de mim não?” disse ela sorrindo. “Eu sou a Vanessa da Escola do Trabalho!” lembrou ela sorrindo ainda mais. Meu coração quase parou. Ela estava linda! Cresceu e se tornou uma jovem belíssima! Nunca imaginei que a veria lá. Encontrei-a ano no começo de 2008, mas eu a reconheci facilmente, mas naquela noite... Depois de novo, outra moça veio perguntando se não lembrava dela. Puxa, quantas mais fariam aquela mesma pergunta pra mim naquela noite?! Ela disse: “Você é lá do grupo de jovens, não é?” “E você é a escritora, não é?” e rimos. Ela apareceu um dia no Adofran pra divulgar um livro que ela tinha lançado e não sabia do Jucris e tinha marcado um outro local pra divulgação no horário, mas deixou o convite pro lançamento e noite de autógrafos do lançamento, e eu fui lá comprar o meu pra dar apoio, afinal eu também estou escrevendo. Dias depois ela voltou lá e hoje a visão que o grupo tem dela não é das melhores por causa de uma discussão que se levantou lá.

Por último, mas não menos importante, nesse final de semana (17 e 18/10) participei do meu primeiro Encontro Vocacional. Foi bem legal e não imaginava que fosse como foi (na verdade nem imaginava como pudesse ser). O único problema é que o encontro começa no sábado de manhã e nesse horário eu trabalho... Mas foi bom e ajudou a clarear um pouco as idéias. Agora, se vou ou não para o Seminário... Não sei. É uma decisão muito importante e não pode ser tomada de qualquer jeito. Que Deus me ilumine.

Paro por aqui, já que estou escrevendo uma história e esta precisa ser escrita ainda e publicada no outro blog. Estou no 3º Capítulo.


O trabalho de recepção em Marilândia do Sul na beira da rodovia!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Relax!

Sabe, com mais de dois anos de blog, com temas muitas vezes semelhantes, chega uma hora em que a criatividade para os textos fica mais puxada. Estive lendo alguns destes textos antes de escrever aqui, e vejo que realmente minha vida tem andado, e bastante. O tempo passa e muitas coisas acontecem aqui e ali. Uma coisa de cada vez, uma por dia, e quando olhamos pra trás, tem um montão delas que nos fazem sorrir, chorar e bufar.

Ontem foi meu primeiro dia de volta ao trabalho depois de 30 dias de férias! Acho que foi a primeira vez que peguei um mês completo de descanso. Porém, todas as semanas, o telefone tocou com alguma dúvida vinda do meu trabalho. Desde como fazer uma coisa ou outra, até onde estaria este ou aquele arquivo no computador. É, apesar de parecer coisa de maluco, eu sei onde estão os trabalhos que faço, e que estão espalhadas em dois computadores e/ou CDs. Domingo agora, dia 04 de Outubro, completei cinco anos de empresa. ^^ E me orgulho disso. Se bem que por algumas vezes, essa conta não teria chegado tão longe. Não teríamos enchido os dedos de uma das mãos. E pelo mesmo motivo, umas três, talvez quatro vezes essa conta quase foi interrompida... Mas não foi. Ainda.

E nestas férias, como da outra vez, eu li bastante: 9 livros no total. E 3 deles eram bem grandes e juntos contam uma história muito legal e de nível épico: a Trilogia da Guerra do Anel, escrita por J. R. R. Tolkien: O Senhor dos Anéis! Falei desta história em Agosto, e comente que estava pensando em comprar a Trilogia quando fosse pra Londrina, e dia 12 eu fui e... TADÃ! COMPREEEI! Bem melhor do que eu imaginava. Como estava de férias, pude ler à vontade e levei ao todo 18 dias pra ler toda a história. Claro que nem todos os dias eu li porque não deu, mas em compensação, teve dias em que eu passei o dia todo lendo. Mas foi bom. O fim tem muito mais coisas que poderíamos imaginar pelo fim do filme. Principalmente nos últimos capítulos. E principalmente, uma coisa que gostei foi a maneira que o livro terminou com a história de Éowyn e Faramir. Realmente muito bonito. No filme não fala nada, apenas aparecem os dois juntos em duas cenas rápidas na coroação de Aragorn. Tem um monte de diferenças do livro pro filme, mas tudo bem, afinal, o trabalho de Peter Jackson era uma adaptação, e não uma filmagem do livro completo. Mesmo com diferenças gritantes, como a completa inexistência do Tom Bombadil, ou menores, como o fato de que Bilbo Bolseiro sai de casa acompanhado de anões no começo do livro, enquanto no filme ele vai sozinho embora do Condado no fim da festa do seu ‘onzentézimo primeiro aniversário’.
Tem um detalhe, sem muita importância, confesso, mas que eu senti falta: Théodred, filho de Théoden, rei de Rohan, morre depois de uma batalha contra os Orcs, e no filme mostra o momento em que ele chega no palácio, arrastado pelo cavalo, e pouco depois Éowyn vem informar o rei da morte de seu filho. Eu imaginava que no livro iria mostrar mais do filho do rei, sua decisão e partida para a luta e o momento em que seria ferido mortalmente; imaginei que leria o momento de sua morte e que pedisse que fossem ditas algumas palavras ao seu velho pai. Mas me enganei: o filme acaba mostrando muito mais de Théodred do que no livro. É uma pena, mas tem muito mais coisas sem importância no livro que considero menos importantes que esse fato, mas mesmo assim preenchem alguns (ou vários) parágrafos do livro, o que dava vontade de pular mais pra frente, mas não o fiz.

Quando saí de férias, tinha em mente fazer algumas coisas, e evitar outras. Porém, agora que acabou, vejo que fiz coisas que não planejei, e deixei outras sem fazer. É uma pena que algumas delas eu deveria ter dado mais atenção, mas não fiz isso, enquanto que pra outras, eu podia deixar pra lá, mas... por exemplo, se eu não tivesse sido fominha, eu podia ler tranquilamente a Trilogia enquanto cuidava de outros assuntos, e assim eu ainda teria vários capítulos pra ler durante e depois das férias. Mas agora já foi. Embora ainda tenha os Apêndices para ler.

Outra coisa: alguns eventos aconteceram, e eu vi mais uma vez o motivo que leva a algumas pessoas, quando alcançam o poder, a pirar e fazer tudo errado. Sabe, é uma sensação de poder tão grande, que é difícil resistir em colocar a todo o momento essa força pra trabalhar. Mas com o poder vem a responsabilidade, como diz o Homem Aranha. E por mais que uma pessoa aí esteja fazendo um bom trabalho, o antecessor não adquiriu nenhuma doença por ‘causa do stress’ em mais que o triplo de tempo de trabalho. E quando tem mais de uma pessoa no comando, quando um toma alguma decisão sem comunicar os outros, vira uma bagunça... Só pra ninguém achar que falei de alguém em especial, falei de pelo menos quatro ou cinco dos vários ambientes em que vivo. Isso pra provar que tem coisas que mesmo que sejam diferentes, tem eventos semelhantes. É uma pena que haja gente caindo pelos caminhos.

Mais uma coisa: Ayame, precisamos mesmo sair mais vezes pra ver filme em Apucarana. E pra conversar também! E eu não corri mais aquele dia (noite) porque eu não queria parecer um louco na noite apucaranense. De louco, já basta você! Mas ainda bem que gastou uns pontinhos comprando Insanidade. Sem isso não teria tanta graça o meu amigo Ayame. XD

Até mais!

Ah! E quanto a algumas pessoas que me contaram domingo que encontraram o meu blog ‘por acaso’ na internet, espero que possam acompanhar sempre! Esse blog é escrito pra ser lido mesmo! E agradeço as palavras de apoio e aprovação que me deram. Um beijo pra vocês, meninas! ;)


Faltou um livro no desenho!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Finally!

Hoje é mais um dia especial! Divulgarei agora quais são as surpresas das quais falei na última postagem: FINALMENTE VOU ESCREVER PALADANJOS!!

E as surpresas são essas:
Paladanjos
Neste blog escreverei quinzenalmente os capítulos da historia que venho há uns 7, 8 anos divulgando, mas até agora nada. E amanhã pretendo postar o primeiro capítulo: “Papa Leão XV”.

Bastidores dos Paladanjos
Neste segundo blog, vou colocar o que aconteceu para me inspirar a escrever os capítulos da história. Colocarei outras coisas que não influenciam na historia, mas são o Background (histórico, detalhes) da mesma.

Espero que tenham gostado da novidade, e que não tenha desapontado ninguém.

Dedico este trabalho a minha família, aos meus amigos que me apóiam nesta aventura, e de modo especial dedico a algumas pessoas que não posso colocar o nome aqui, mas que são minha grande fonte de inspiração. E dedico este trabalho a Deus em primeiro lugar na minha vida, pois é uma história para a Evangelização das pessoas. Que Ele nos abençoe.

Aguardo o comentário de vocês e peço que acompanhem-me nesta aventura que com certeza não é fácil. Conto a ajuda de vocês com criticas, elogios, sugestões e tudo mais que puderem me oferecer.

Até mais!!




O título

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Tenshi Arena!

Hoje é um dia especial! Completamos dois anos de Tenshi Arena! Foram 40 posts, dos quais um foi apagado completamente, e um teve uma parte extraída.

Faz dois anos que deixei o outro blog, também com o nome de Tenshi Arena, mas era do Weblogger, e hoje ele não existe mais. Deixei-o porque estava deixando a desejar em algumas coisas que não estavam mais funcionando direito, e como o Vagner mudou também (bem antes que eu), criando uma Versão Revisada Ampliada e Turbinada do All Youkai Nation, aproveitei e vim também pra que ele não se sentisse sozinho nessa. Hehehe. Não sei (nem fui atrás pra saber) o que aconteceu pra que eles apagassem todos os blogs que estavam sob este nome, mas o meu já era. Quer dizer: quase. Por sorte, eu tenho todas as minhas postagens gravadas num CD em casa. Só preciso achar ele. Hummm... Onde estará agora...?

Nestes dois anos muitas coisas aconteceram. Batidas policiais, discussões, namoros (inícios e fins), novas amizades, passeios, eleições, eventos, percas, ganhos, opiniões, promessas (ainda não cumpridas), e outras coisas fizeram sua parte na ampliação do blog.

Perguntaram uma vez o motivo do nome dele. Tenshi Arena. Até hoje não expliquei aqui e acredito que seja uma boa hora pra isso. Vamos lá:

Em japonês, a palavra Tenshi significa Anjo. E meu sobrenome é dos Anjos. E algumas pessoas me chamam de Anjo e tentei adotar o apelido de Tenshi, mas não pegou. Arena é porque não tinha idéia melhor. Brincadeira. É porque eu queria colocar, não no sentido de uma arena de gladiadores, com a intenção de descer a lenha em pessoas e situações, como já fiz algumas vezes, mas sim no sentido de um anfiteatro, onde eu poderia expor como numa apresentação as coisas que passam pela minha cabeça. Portanto, em modo mais direto, o nome pode ser entendido como Palco do Anjo, onde apresento um pouco da minha vida pra quem se interessar, como numa peça de teatro, que não permite ensaios, e nos obriga a viver cada dia como se fosse o último, e sempre fazendo o melhor para que quando as cortinas se fecharem possam aplaudir o espetáculo que terá sido minha vida. Dito.

*Peito estufado* Puxa, filosofei agora, hein! XD

Outra coisa que ‘merece’ explicação é o título das postagens. Comecei sem intenção alguma colocando o título em inglês, mas na terceira, ou quarta postagem, optei por seguir este padrão. Achei que ficaria legal e eu gosto de inglês. Toda postagem deve ter um título e escolhi assim. Trabalho desta maneira há dois anos e não vejo porque mudar. Acredito que o Dr. Inu Temma também não; ele que coloca no All Youkai Nation como título do post a banda e a música que estiverem tocando naquele momento no player dele.

Bom, e semana que vem, como parte das comemorações (hein?) dos dois anos deste blog, haverá uma surpresa; duas, aliás. Mas até lá, vamos com calma preparando tudo, porque será uma responsabilidade e compromisso grandiosos e que venho adiando há anos. Aguarde e confie.

Ah sim! E como não podia deixar de ser, agradeço de coração a todos que acompanham este singelo amontoado de textos. Há pessoas que comentam frequentemente, há pessoas que comentaram uma ou duas vezes, há quem nunca tenha comentado nada aqui, mas me confessaram que acompanham o blog. A todos(as) vocês o meu MUITO OBRIGADO. Sem vocês o blog teria sido abandonado faz muito tempo.

Um abraço fraterno!


“Mostra quantos anos você tem, mostra.”

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Friends

Amigos. No dia 20 de julho celebramos o dia dedicado a estas pessoas que fazem parte de nossas vidas. Dizem que parentes a gente não escolhe, mas os amigos sim. E é verdade. Tenho vários amigos e por cada um deles tenho carinho especial. Algumas destas pessoas entraram em minha vida de modo as vezes mais lenta e gradual, e quando vi já era amigo deles há um tempão, e outros que, de repente, no mesmo dia em que os conheci já eram amigos de vida toda.

Pra começar a falar destas pessoas, por que não pelo Vagner? Inu, Ayame, Toscoman, e outros nomes mostram um pouco de sua personalidade que mudou muito ao longo dos anos que nos conhecemos e fortalecemos nossa amizade. Ele mudou para melhor depois que nos conhecemos. De um cara estressado que explodia toda hora por qualquer coisa, ele hoje é bem tranqüilo, bem zen, e continua meu amigo, claro. Apesar de algumas vezes a gente não entrar num acordo sobre alguns pensamentos que cada um carrega, pouco do que somos hoje foi com certeza motivado pelo outro. Nos conhecemos na Guarda Mirim, e pelas saudosas tardes de RPG fizemos amizade. Tardes, aliás, que poderíamos voltar, não é? Pelo menos até o final deste ano, já que ano que vem...

Outra grande amizade que tenho é com uma garota de outro estado. Naty Honda. Morando no Mato Grosso do Sul, ela, junto com o Vagner são os melhores amigos que alguém podia ter. Sério. Algumas vezes éramos um grude um com o outro, e todo dia conversávamos pelo MSN, Orkut, ou celular, e mantínhamos grande contato; outras vezes perdíamos o contato e parecia que nunca tínhamos existido. Aí um lembrava do outro, e da-lhe mensagens de celular indo e vindo pra todo lado. Em junho do ano passado tive a honra de conhecer em Rolândia esta pessoa tão querida, e no final do ano, ela veio visitar alguns parentes que ela tem em Arapongas. Mundo pequeno. Ficou aqui uns dias, foi pra praia, voltou pra cá, e dias depois voltou embora. Nos vimos poucas vezes, mas nos vimos.

A terceira amizade da qual tratarei aqui também tem uma raiz (bem forte) em Arapongas. Mas ela mora não apenas em outro estado, mas em outro PAIS! Estou falando de Maria Ide. Nos conhecemos na época em que eu descobria ‘os prazeres de ter um blog’. Com a ajuda do meu Paladanjo Prayer Space, conheci ela, que encontrou primeiro o Vagner, depois ele nos apresentou. Mesmo morando no Japão, ela é como uma mãe para mim. Numa época em que eu passava por uma ‘forte crise existencial’ por causa do fim de meu namoro e da época em que tudo caminhava para o fim, ela realmente me deu força e animo para caminhar sempre em frente. Perdi por um longo tempo o contato com ela, mas continuamos sendo amigos. E um tempo atrás, ela me deu um susto via MSN quando disse que estava em Arapongas. Fiquei muito feliz, mas estou muito chateado comigo mesmo. O motivo? Ela ficou aqui três meses e eu não tive a capacidade de ligar pra ela. Nem pra emprestar um celular de alguém, comprar crédito ou um cartão telefônico exclusivamente pra esse fim. Porém, na sexta passada, dia 07 de agosto, mesmo sendo por pouco tempo na rodoviária, pude conhecer pessoalmente esta grande mulher. Ela e algumas pessoas de sua família. Pessoas muito legais, muito divertidas. Segunda-feira ela já tinha chegado no Japão, e disse ter feito uma boa viagem. Pena que não conversei com ela antes.

A quarta amizade é com uma pessoa que nunca imaginei que seria amigo de alguém como ele. Quem é? O Padre Adeventino da Paróquia São Francisco. Falo sobre ele aqui no blog hoje porque depois de abençoados 13 anos trabalhando na referida paróquia ele foi transferido para a Paróquia São Sebastião em Faxinal. Neste dia 16 de Agosto foi celebrada a última missa na paróquia com ele sendo nosso pároco. Uma grande festa com a comoção de todos os presentes. Realmente uma amizade que ficará para a vida toda. Tive a alegria de acompanhar seus últimos 3 anos de trabalho na paróquia e nos tornamos bons amigos. Que Deus o acompanhe nesta nova etapa de sua vida e de seu ministério sacerdotal, meu amigo.

E em seu lugar virão dois outros padres: Padre Rui, de Borrazópolis e Padre Paulo, de Astorga. Este último não conheço, mas o Padre Rui sim, das escolas da PJ. Um grande Pejoteiro e ótimo padre. Aliás, dia 13/08 fez um ano que fora Ordenado como Sacerdote. Que Deus também os abençoe.

Claro que minha lista de amigos é bem maior, e se for falar sobre eles, vai ficar muito texto pra pouco blog. Tem o pessoal da coordenação da PJ, que tive a honra de acolher em minha casa para uma reunião, na ultima sexta, dia 14; tem os amigos do Jucris, da Escola do Trabalho, do Walfredo, que conheci nos meus tempos de estudo, como o Marcio Ribeiro. Grande amigo que sempre temos horas de assunto pra conversar. Tem também a Ju e a Mari de Londrina, que agora também tem um blog cada, e eles estão na minha lista de blogs, e são o “Olá pra você” e “Olá pra você também” respectivamente. E tem umas outras pessoas queridas que deixarei pra falar em outra oportunidade: Thais, Janaina, D. Ernestina. D. Antonieta, D. Malvina, e apesar de tudo, gostaria de poder falar sobre uma outra pessoa aqui, mas acho que não daria muito certo. Melhor guardar estes pensamentos em minha mente/coração mesmo.

Fico por aqui hoje e em breve escreverei mais

Um abraço!


Amigo é coisa pra se guardar...

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

The Lord of the Rings!

A estória criada por J. R. R. Tolkien é realmente um marco da história dos povos. Pode parecer exagero, mas as raças (Hobbits, Elfos, Anões, Orcs, Ents) apresentadas por ele em seus livros (O Hobbit, O Senhor dos Anéis, Silmarillion, e outros) ganharam um novo colorido e carinho pelas pessoas. Muitos contos que conhecemos hoje foram inspirados por essas histórias. Bandas como Led Zepplin criaram músicas sobre uma das batalhas de O Senhor dos Anéis. Até o (chato) Harry Potter teve influência dele.

O livro da história de Frodo Bolseiro é contada em três partes: “A Sociedade do Anel”, “As Duas Torres”, e “O Retorno do Rei”. Os três juntos contam uma verdadeira epopéia que atravessa mundos e fundos até seu derradeiro fim, onde ‘tudo fica bem quando acaba bem’. Não é pra menos: quando em 2001 foi feita a adaptação para o cinema de “A Sociedade do Anel”, o filme ficou bem grande. Em VHS, deu duas fitas. Lembro que meu primo e o padrasto dele assistiram e depois ficaram loucos da vida porque ‘passamos a tarde inteira no sofá, e a nossa bunda estava ficando quadrada e o filme não acaba no final!’ disseram eles. Quando falei pro meu primo que tinha duas partes ainda depois disso, ele quis distancia da história. O mínimo que se pode pedir de uma história longa como essa é que ela termine BEM. Tanto com um final bem escrito quanto com o bem triunfando. (Há uma exceção: Holy Avenger, apesar de terminar bem nas duas formas, acaba com o vilão triunfando também, por incrível que pareça!)

As outras duas partes ficaram igualmente grandes. Juntas, dão quase 9 horas de filme. É mesmo muito tempo. Porém, se fosse feito exatamente tudo que está nos livros, ficaria MUITO maior a história completa. E mesmo sendo completamente diferentes, muita gente ainda confunde o Hobbit do Condado com o bruxinho de Hogwarts. Frodo Bolseiro e Harry Potter são diferentes no físico, na história e estilo de vida, mas mesmo assim tem gente que confunde. Mais fácil é confundir Gandalf e Dumbledore. Eles são grandes e respeitados magos de capa, chapéu pontudo, idade avançada e longa barba. Quase irmãos. Diria que Merlin, Talude e a grande maioria dos magos das histórias sejam parentes.

Eu mesmo assisti os filmes há algum tempo atrás, e mesmo não me tornando um fã tão grande quanto sou de Saint Seiya, gosto do Senhor dos Anéis. Estou pensando em comprar o livro se quando for pra Londrina eu encontrá-lo em algum sebo. Quando será isso? Não sei ainda. Ainda. E duas semanas atrás apareceu aqui em casa, junto com outros DVDs pra gente comprar, a terceira parte da história: “O Retorno do Rei”. Comprei juntamente com os filmes de “Pedro e Paulo”, “Padre Pio”, e um show de 1992 do “Dire Straits – On The Night”. Todos muito bons. Pra quem gosta, é claro. E no último domingo, aproveitei pra procurar e comprar as duas outras partes do filme (sem contar outros que comprei, como 10.000 Antes de Cristo, que já falei dele aqui no blog). Agora tenho toda a Trilogia completa. =)

Ah sim. Se encontrasse qualquer um dos filmes de Harry Potter eu passaria direto, nem pensaria em comprar porque não me chama atenção.

Eu sou meio ‘doido’, e estou fazendo algo que nunca imaginei que faria: estou assistindo os filmes do SdA com som e legendas EM INGLÊS! Por que? Para treinar meu inglês! E pra ouvir o áudio original das vozes dos personagens, que é algo que eu gosto, particularmente falando. Gosto das trilhas sonoras dos filmes e animês.

Fico por aqui hoje e digo que estou em meio a um turbilhão de pensamentos em minha mente sobre meu futuro, e é um tempo de decisão. Fez um mês dia 4 que estou assim, e até o fim do ano farei, com um amigo meu, um acompanhamento pra vermos qual seria minha vocação pra essa vida.

Um abraço pra todos!!


O pai da coisa toda!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Mercy

Glórias ao Pai, ao Filho, e ao Espírito Santo! Como era no princípio, agora e sempre, pelos séculos dos séculos. Amém!

Começo este post com esta oração porque realmente Deus é merecedor de toda glória. Ele é misericordioso e ouve a oração de quem reza com carinho e atenção.

Explicando: 10 de Junho de 2009: véspera de feriado. Chuva e tempo frio. Que tipo de expectativas se pode ter pra um feriado com um dia assim? Não muitas, é verdade.
10 de Julho de 2009, sexta-feira: Chuva e tempo frio. Que tipo de expectativas se pode ter pra um fim de semana com uma sexta assim? Não muitas também, é verdade. Porém, nestes dois dias eu rezei, e com o máximo de fé que eu pude alimentar aquelas orações, pedi pelo feriado e pelo sábado. Motivos: o feriado seria de Corpus Chirst, e no sábado eu faria a reunião no grupo de jovens. O tema da reunião e do feriado seria o mesmo: Eucaristia. Não é somente um ‘pão benzido’ que recebemos; não é apenas um símbolo, uma representação que o Padre consagra.

Após a consagração, acontece o milagre da Transubstanciação. Ou seja: as hóstias e o vinho se tornam Corpo e Sangue de Jesus Cristo. Ficam com a aparência, o cheiro e o gosto de hóstia e vinho ainda, mas ‘por dentro’, em sua essência são na verdade Cristo presente. Corpo e Sangue, Alma e Divindade presentes no altar. O mesmo Jesus que lemos na Bíblia, que curou doentes, trouxe de volta à vida alguns mortos, mudou a vida de tantas pessoas, e que depois acabou morto, mas Ressuscitou na manhã de Páscoa, está ali na Missa. Está perto de nós. Está ao nosso alcance. E ao recebe-lo na comunhão, torna-se tão próximo de nós, que até faz parte de nosso corpo; e com isso, fazemos parte Dele também. “Quem come minha Carne e bebe meu Sangue, permanece em mim e eu nele” nos disse Jesus (João 6, 56).

Quando o Padre termina a Consagração, ele diz: “Eis o mistério de nossa fé!”, e de fato é um grande mistério. Como pode Jesus se fazer presente ali? Ele não está no Céu à direita de Deus? Pois bem, é um mistério de FÉ! E a fé é “um modo de já possuir aquilo que se espera, é um meio de conhecer realidades que não se vêem” (Hebreus 11,1). Quer acreditemos ou não na presença de Jesus ali, ele está na Eucaristia. Seja na hóstia maior que o padre ergue no altar, ou na hóstia que recebemos nas mãos, e até mesmo no minúsculo farelo que fica em nossa mão ou no altar, ali está presente 100% de Jesus. Assim como você está na frente do computador lendo isso, Jesus está na Hóstia e Vinho Consagrados.

Rezei pedindo a Deus que abrisse o tempo nestes dois dias. Não apenas por serem dias em que poderia descansar, mas pelo tema dos dias. No feriado celebraríamos a Festa do Corpo e do Sangue de Jesus na Eucaristia, e por isso, muita gente iria para a procissão na Avenida naquela manhã que amanheceu com frio e neblina densa. Mas não o suficiente pra impedir as pessoas de saírem em direção de Cristo. E de fato, minha oração foi ouvida. E com certeza eu não fui o único que rezou por essa intenção. Eu não era o único interessado em celebrar esta Festa, que foi belíssima. O sol abriu, e as reclamações ficaram ao contrário. Ouvi algumas pessoas reclamarem do ‘sol ardido na cara’. Poxa vida! Nunca ficaremos satisfeitos?! Quando é sol, queremos chuva, quando é chuva queremos sol. Frio quando é calor e calor quando é frio. Não dá pra entender. Mas eu agradecia a Deus pelo sol ficado à mostra e ter ficado calor naquele dia.

Mas eu não fui o único a rezar, como disse. Mas nesse sábado, era um pouco diferente. Também houve mais pessoas que rezaram, como por exemplo um casal de Apucarana, que soube que iria casar, que uma conhecida ia, mas por causa do tempo, ficou por aqui mesmo. O dia todo foi chuvoso. A reunião começa as 20:30 hs, e as 17:45 hs, quando eu ia sair de casa, começou a chover. Por isso, sabia que não adiantaria sair, mesmo de guarda-chuva, porque não iria encontrar ninguém no meu destino. Mas mantinha minha fé de que a chuva iria parar e ousava até pedir estrelas no céu. Aconteceu que quando era 19:50, quando minha mãe me acompanhou até o portão para minha saída com um monte de material que eu ia usar na reunião, mostrei alegremente que algumas estrelas se mostravam por entre os buracos das nuvens. =)

Conforme eu ia para o CPJ, ia agradecendo pela graça concedida, e foi este o primeiro agradecimento na reunião quando começamos e quando terminamos também. Apesar de ter chovido bastante, e do frio que fazia, estávamos em 23 pessoas na reunião, que considero entre todas as que já conduzi no grupo, como a MELHOR até hoje. Me sentia muito bem enquanto trabalhávamos os temas. Quando voltei pra casa, não havia UMA ÚNICA NUVEM NO CÉU!!

Mais uma vez, mostro-me grato à Deus porque quando se trata de falar em Eucaristia, mesmo que esteja chovendo e frio, Ele permite que o tempo dê uma trégua para que nós possamos ir ao seu encontro. Obrigado, Senhor.

Fico por aqui hoje, agradecido, e confiante em Deus e em sua misericórdia Divina. Tem mais coisas pra escrever (sempre tenho, né?) mas fica pra outro dia. tenho que atualizar este blog. Tem coisas importantes que vale a pena registrar.

Um abraço!


Ambientação da sala

sábado, 13 de junho de 2009

Happy Birthday

É hoje! 23 years de idade!

Quantas alegrias já passei até hoje!

Obrigado a todos que fazem parte da minha vida!

Abraço!


Quer um pedaço? ^.^

sexta-feira, 29 de maio de 2009

I Can’t Forget!

Na verdade, este texto seria diferente. Levei umas duas horas escrevendo aqui, e no final vi que seria melhor não postar o texto.

Mas eu falava sobre arrependimento, e sobre uma decisão minha. Duas postagens atrás falei sobre isso num parágrafo só, mas desta vez acredito que merecia uma postagem exclusivamente sobre o assunto. Não falo sobre os 18 dias, que aliás, não quero retomar, mas é sobre mais ou menos o mesmo tema. Estou decidido, e dessa vez é pra valer.

Se tudo der certo, serei a pessoa mais feliz do mundo. E farei desse Alguém o alguém mais feliz do mundo.

Que Deus nos abençoe. E espero que não tenha demorado demais!


Desejo de pegar a estrada!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Internet

Eu não me lembro bem onde foi que eu encontrei, mas já eu sou fã de um blog que existe há 3 anos e que tem me feito sorrir mais vezes ao dia no último mês: “Depósito do Calvin”.

Calvin é um garoto hiperativo de seis anos, que tem como companheiro fiel um tigre de pelúcia chamado Haroldo (Holbes, no original). Esse tigre está vivo e muito ativo na vida do garoto, mas apenas na mente dele. Sempre aprontando muito, eles sempre se metem em enrascadas e acabam se safando no final. As histórias deles são contadas em tirinhas de 3 ou 4 quadros mais ou menos, e às vezes acabam se ligando umas às outras numa seqüência que conta algumas histórias muito bonitas, como a do Quati, que fala sobre vida e morte; e quando um cachorro leva Haroldo embora, e deixa o garoto muito preocupado com o amigo desaparecido; e também o dia dos namorados e um presente ‘diferente’ para a Susie. Apesar de toda a fama que a dupla conquistou, seu criador, Bill Watersoon nunca vendeu os direitos do seu trabalho, o que significa que não veremos uma série animada deles, como aconteceu, por exemplo, com a turma do Charlie Brown e Snoopy. O link para o blog está aqui ao lado, e aqui também: Depósito do Calvin

Já faz um tempinho, mas não custa nada colocar aqui esta notícia: o site da Paróquia São Francisco de Assis não existe mais. Motivos: 1º: acabou o contrato com o servidor. 2º: o site não tinha todo o conteúdo que se esperava ter. E a soma destes dois motivos levou ao cancelamento do site. O problema é que eu já tenho 85% do novo layout pronto comigo, e não tive nem tempo de mostrar ao Padre. Ficaria mais simples de se trabalhar, e eu não precisaria ser o único a atualizar o site. Acabei não registrando o número máximo de visitas que ele teve depois que coloquei o contador, mas passava das 1.100 visitas, isso eu garanto. Foi bom enquanto durou.

Não sei se alguém reparou, mas eu fiz o cabeçalho do site. Personalizei o nome deste blog, e apesar de ter ficado legal, eu estou pensando em um novo modelo. Tenho uma ideia nova, e acredito que fique bem legal. Só preciso reunir o material necessário. Já faz mais de um ano e meio que estou escrevendo aqui, e ainda estou devendo algumas coisas, como um fic do Mouses de Baleia e uma descrição sobre Fruits Basket. Andei lendo algumas coisas aqui de uns 9, 10 meses atrás, e percebi que eu peguei pesado algumas vezes. (Só agora eu percebi??) Mas agora já passou, e tudo já foi resolvido.

Tem mais dois sites que eu tenho consultado de vez em quando. Um deles chama-se “Revista Papo de Homem – Lifestyle Magazine”, e tem muitas coisas interessantes. Desde esportes e vídeo-games, até atualidades e negócios. Mas o ponto alto do site são as dicas sobre as mulheres. Muitas dicas proveitosas para a vida. Algumas coisas que são escritas no site e eu não concordo, mas não vai ser a minha opinião que vai mudar a deles, e na verdade nem quero que mude. O trabalho que está sendo feito é sensacional. O outro site chama-se Dica do Dia. É como se fosse o outro lado da moeda. Muitas dicas para as garotas, e que nós rapazes devemos aproveitar e colocar em prática. Dr. Love e Thaís Pontes estão de parabéns.

Tem mais coisas pra escrever, e que vou colocar aos poucos. Não dá pra colocar numa única postagem, pois ficaria muito grande e massante.


Viva a amizade!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Running!

É, ainda não abandonei este blog! A correria está grande! Em Fevereiro, começamos a correria da Movelpar, e durou até março. Quando chegou a semana da feira, estávamos trabalhando muito mesmo, igual gente grande. Quando passou a semana da feira, tínhamos muito trabalho acumulado por conta de duas semanas que impossibilitavam outros trabalhos, e foi um cavalo-doido! Mas graças a Deus deu tudo certo. Inclusive o nosso ‘brinquedinho’ novo já trabalhou bastante também. É um tanto quanto simples, e é bem legal o resultado. Quando fui na feira, no último dia, fiquei muito orgulhoso de ver os trabalhos que eu havia feito, e realmente me senti feliz por fazer o que faço. Pena que tudo aquilo causava tanto stress na gente, mas tudo bem, afinal, entre mortos e feridos salvaram-se todos.

Bom, PJotamente falando (existe isso??), Março foi novamente um mês muito significativo. Fizemos um encontro com o tema da Campanha da Fraternidade de 2009 que é “A Paz é Fruto da Justiça”. Falando sobre a segurança pública, muitos jovens de toda a Diocese de Apucarana estiveram presentes trazendo não apenas suas aspirações pela Paz, mas também suas necessidades como grupo de jovens, e seus desejos de trabalho em nível diocesano e decanal. No sábado à noite, durante uma reunião das coordenações dos Decanatos Sul, Centro, Centro-Norte e Norte, cada região ficou responsável por uma determinada atividade, que juntas, formam um Decanato com trabalho completo. Nós somos do Decanato Centro-Norte ficamos responsável pela Comunicação. É um trabalho que foi feito na medida para nós: eu tenho o curso de Web Design, faço cartazes, panfletos, cartões, crachás (como o do JEFAC), e também camisetas. (Aliás, neste encontro chegaram as novas camisetas da Pastoral da Juventude, e estas fui em quem fiz. Gostei muito de ver no encontro pra todo lado que olhávamos, tinha alguém com a camiseta) Temos no decanato também a Milady que está trabalhando num jornal em Astorga como repórter (“Ai, gente, eu tenho um emprego! E eu ganhei uma agenda nova do meu namorado!” dizia ela o TEM-PO TO-DO). Temos o Fabrício em Apucarana que foi quem fez a minha arte da camiseta ganhar vida, digamos assim. Ele faz este trabalho e está de parabéns. Enfim, não falta mão de obra pra parte de Comunicação da Diocese.

Falando das novamente das camisetas, em dado momento eu estava muito orgulhoso de fazer o que faço no computador. Lá tinhas as seguintes camisetas que eu criei: a do Jucris, que é o grupo que eu sou assessor hoje, tinha a da XI Semana Jovem (A Vida se Tece de Sonhos), a da XII Semana Jovem (Juventude em Defesa da Vida), e a camiseta da PJ, nas versões vermelha com desenhos brancos, e a branca com desenhos vermelhos (texto corrigido). Ao todo: 5 camisetas minhas passeando pra lá e pra cá. Foram entregues também os certificados da Escola de Educadores de 2007, e mais uma arte minha estava lá: os certificados fui em quem criou. E na hora da entrega, a emoção foi grande, pois com muita emoção, os jovens que receberam os certificados dançaram animadamente, vestindo as novas camisetas e nas mãos seguravam o certificado. Muito legal. Interessante frisar também que nunca vi em um encontro o que aconteceu na chegada deles no sábado: ao descerem dos carros, vans, ou do que quer que tenham vindo, eles simplesmente corriam ao nosso encontro, para os nossos braços. Fossem eles conhecidos ou não, todos correram para nós. Ta certo que a chuva caia nessa hora, mas isso é só um detalhe. XD

Bom, tem um evento que durou cerca de três semanas e nem tive tempo de colocar antes aqui; por isso, falo do fim antes de ter citado o começo: eu comecei a namorar novamente. Mas como acabei de falar, já acabou. Os motivos eu não vou colocar aqui. Mas partiu dos dois lados essa decisão. Então, mais uma vez eu to na área! Se derrubar é pênalti! É, foi uma piadinha infame, mas deixa pra lá. Detalhe: Mais uma vez o mês de Março se mostrou incrível!

E por falar nisso, eu só AGORA to percebendo o tamanho da mancada que eu dei há quase 7 meses atrás. Não vou dizer o que é também, mas agora o remorso veio. E veio com vontade. Nessas horas eu pergunto se realmente eu teria pensado direito na hora em que eu fiz o que fiz. Estou profundamente arrependido. Será que eu tenho uma chance de redenção? Só uma pessoa tem a resposta. Que Deus ilumine.

Tem muitas novidades, e vou contando aos poucos. Por hoje está bom. Até mais!

Ah! E antes que eu esqueça, o meu ‘sonho’ vai começar a se realizar, e isso implica em trabalho, mas é justamente este trabalho que é o sonho. E tem data e horário marcados: dia 25/04/2009, as 19:15 hs. São Bartolomeu, rogai por nós!



“Hoje acordei sem lembrar, se vivi ou se sonhei...” Será que a música me influenciou?

sábado, 28 de março de 2009

É por amor!

Sim é por amor!
Sim é por amor à vida que cantamos.
E tantas, vezes, choramos também.
É por amor à vida, que estamos lutando.
e vamos andando lentamente para buscar
a luz e a liberdade das manhãs de sol.

É por amor,
sim é por amor à vida, evidentemente,
que encaramos de frente essa imensa
dor que se impõe nesse reinado amargo do
ódio presente.

É por amor à vida,
que estamos nas ruas, nas praças, nas estradas...
Sim, é por amor, é por amor à vida
que marchamos na madrugada de lua nova
levando nos braços a fúria das tempestades,
prontos a resgatar a terra que nos tomaram.
Vamos replantar as flores e as sementes que
há séculos estão em cio.

É por amor, sim,
é por amor à vida
que profundamente doloridos
recolhemos em nossos braços
os que foram brutalmente feridos
e quando já não podemos devolver-lhes
a respiração nós comungamos de seu sangue
e os fazemos ressuscitar em milhares
de vidas e sorriso!

É por amor à vida que escrevemos nas pedras
os poemas da esperança rebelde, que pichamos
nos muros e nas portas as frases corajosas de
um futuro novo, que dançamos nas festas de sábado,
no batuque do carnaval de um povo livre!

É por amor
que abraçamos, que nos beijamos na esquina
e já não tememos andar de braços dados
seguindo a bandeira da paz e da ternura
conseqüente!

É por amor, sim, é por amor
Que desesperadamente AMAMOS!

Equipe de trabalho do II Encontro da Pastoral da Juventude - Diocese de Apucarana.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

First Month

Bom, e eis que o primeiro mês de 2009 já passou. Muitas coisas aconteceram nestes primeiros 31 dias do ano novo. Pra começar, tivemos bastante chuva, o que é bom, se pensarmos no lado da natureza e das plantações (embora os lavradores digam que a chuva veio depois da hora e não ajudou muito no que tinha que ajudar); já fiz novas amizades; já completei o curso de Auto Cad e agora falta só pegar o diploma de conclusão do curso... Li bastante coisa nos dias de férias, como por exemplo algumas revistas cientificas que emprestei do Vagner, e uma que comprei. Li mais alguns capítulos de “O Mundo de Sofia” e estou dando continuidade à leitura/estudo do livro “Civilização do Amor: Tarefa e Esperança” da Pastoral da Juventude.

O livro (que xeroquei do Cae, 376 páginas) é excelente. Ele é considerado como a “Bíblia da PJ”. E é fato. A Bíblia é um livro (aliás, uma coletânea de 73 livros) que nos trás muitas histórias sobre o Povo de Deus. No Antigo Testamento (ou Primeiro Testamento como alguns dizem) temos desde a história da Criação, passando pelo Dilúvio, por Guerras, por Reis e também pelos profetas que anunciavam a vinda do Messias, que é o Cristo Jesus. Nos primeiros quatro capítulos do Novo Testamento vemos a vida de Jesus na Terra. Os seguintes falam do que aconteceu depois de sua Morte e Ressurreição, como os Apóstolos agiram depois de tudo, e o início da vida da Igreja Católica Apostólica Romana; e temos várias e várias cartas, bilhetes e instruções para a vida do Povo de Deus. E terminamos a Bíblia com o grande livro do Apocalipse, que conta como será o fim do mundo. A Bíblia é um livro que contém a história completa: desde a criação do mundo até o seu fim. É a parte já escrita que ainda não aconteceu. Mas acontecerá.

Voltando ao livro da PJ, é dito que ele é como a Bíblia porque os dois nos dão instruções muito importantes e vitais para o nosso trabalho e vida. A Bíblia todos nós conhecemos (é fato que menos do que deveríamos, mas conhecemos), mas no livro é falado sobre a história da PJ, explica onde e porque começou, porque é como é, dá pistas sobre como trabalhar, dá aulas de teologia, falando sobre a Trindade, sobre Maria, e sobre a opção preferencial pelos jovens. Um capítulo extenso, mas muito bonito é sobre os ‘tipos de jovens’ que existem: jovens da cidade, do campo, das escolas, das universidades, das ruas, dos deficientes, e outros. Nos fala sobre etapas de formação do grupo, desde seu nascimento até sua ‘morte’, com os jovens já experientes fazendo parte importante da Igreja e do crescimento de outros jovens e grupos no papel de militantes.

O exemplo mais vivo que conheço é o Jufran, que antes de terminar suas atividades como grupo, deu à luz o Adofran e depois o Jucris. Ele se fechou não porque seus membros estavam cansados da PJ e resolveram ir para casa ver televisão. Mas pelo fato de que reuniões semanais já não satisfaziam mais, e aquilo que faziam já era conhecido, e a ‘solução’ para isso foi deixar de lado o ‘grupo paroquial’ e ir para além do horizonte, transmitindo suas experiências para jovens ainda sem formação pastoral suficiente ou nenhuma, iniciando novos grupos, e dando apoio aos já existentes (como seus ‘descendentes’). Porém, hoje, das 10 pessoas do Jufran (Cae e Ju, Alisson e Viviane, Cris, Terezinha, Nadia, Leninha, Dani e Luciana), nem todos continuam fortemente com o trabalho. Seja por compromissos com faculdade, com o casamento (e noivado), ou trabalho. Mas o fato de que eles não estão todos juntos trabalhando na PJ, não significa que o trabalho deles parou. Pelo contrario: eu e outras pessoas somos frutos disso e estamos dando continuidade no sonho que eles plantaram há alguns anos atrás, e estamos seguindo em frente e unidos com cada vez mais jovens da diocese, fazemos o sonho da PJ crescer e se tornar mais forte e presente na vida de muitos jovens.

Jovens estes que, voltando ao livro, estamos preparando e instruindo para que sejamos todos juntos protagonistas do próprio futuro e do futuro da comunidade, de forma que todos caminhemos juntos rumo à Civilização do Amor que é o sonho de um ‘mundo melhor’. Ou pelo menos de uma América-Latina que favoreça mais a vida e vida em plenitude. Um ótimo livro e recomendo. Pena que seja TÃO difícil encontrá-lo. Se fosse fácil, teria comprado um, e não xerocado.

E falando em PJ, o ano começou, e o trabalho da nova coordenação do Jucris também! Jesuel e Andreia fizeram um ótimo trabalho nestas 4 primeiras reuniões. Jesuel vai crescer muito dentro do grupo e de si também neste cargo. E eu estarei assessorando o grupo, dando meu apoio e instrução como pessoa que tem trabalhado na Escola de Educadores da PJ, e como amigo do Jucris. Boa sorte a todos. E vamos ter em breve um ótimo material para trabalhar e enriquecer as reuniões: o Ofício Divino da Juventude. Já falei dele uma vez aqui, e é um ótimo instrumento de trabalho. E agora o grupo poderá usa-lo também. É difícil fazer o trabalho no grupo com apenas um ou dois ODJs, e por isso resolvemos comprar alguns para nos aproximarmos mais do Deus da Vida e alimentar a Espiritualidade da PJ, que muitos nos atacam dizendo que a PJ não tem espiritualidade e isso e aquilo outro. O uso do ODJ derruba por terra essa ‘afirmação’.

E estou trabalhando ‘exaustivamente’ no layout novo do site da Paróquia São Francisco de Assis. Vai ficar bem legal e bonito. Só tem um ou outro detalhe que vai me dar um pouco de dor de cabeça até conseguir arrumar o código HTML do site, mas até a hora de ir pro ar eu dou um jeito.

No Natal, como comentei na postagem passada, passei algumas horas com a Naty. E como não podia deixar de ser, ela voltou pra casa. Quase não pude vê-la pela última vez. Claro que antes de ir a gente se viu pra se despedir, mas também pra ela devolver os mangás de X que tinha emprestado. Talvez se não fosse por isso... E no fim das contas, eu a vi 5 vezes: no dia que chegou, no sábado no mercado (que quase morri de susto na hora), num dia em que dei uma volta com ela na avenida (mas com tempo cronometrado), no Natal, e no dia da despedida. 5 vezes. E eu achando que ia enjoar de ver ela aqui, embora seja considerada uma tarefa impossível. E não pude entregar o presente de Natal que eu tinha em mente inicialmente, mas já tinha comprado depois do dia, e não entreguei antes porque ela tinha ido pra praia, e quando a vi depois, não tinha o presente comigo, então vai ser o carteiro quem vai entregar meu presente pra ela. Falta só uma coisa que tenho que fazer ainda antes de enviar, mas deixa pra lá.

Antes que eu esqueça, eu disse em novembro aqui no blog que “meus planos são um pouco diferentes do que executar simplesmente o cargo (de assessor) que me foi proposto no Jucris”. E dia 27 e dia 31 de Janeiro dei dois passos que podem se chamados de “gestação de trabalho”. É, “gestação” mesmo. Em breve, meu trabalho irá nascer e começarei a por em prática o que aprendi até agora e estou aprendendo no livro da Civilização do Amor. Que Deus nos abençoe! E que comecem os Jogos!

E chega de falatório! Até a próxima!


Xerox que vale ouro!